zuma
GF Prata
- Entrou
- Set 26, 2006
- Mensagens
- 460
- Gostos Recebidos
- 0
A Federação Nacional das Cooperativas de Leite (FENALAC) e a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) alertaram hoje para riscos de desemprego no sector devido a um aumento do preço na produção sem reflexo na distribuição.
"A remuneração da matéria-prima pela indústria láctea nacional cresceu significativamente nos últimos meses, na medida em que, desde outubro do ano passado, o preço do leite à produção em Portugal registou uma variação superior a 20%", disseram as duas estruturas num comunicado conjunto, lamentando uma "resistência incompreensível" por parte da distribuição em que a indústria transformadora reflita este aumento.
O secretário-geral da FENALAC, Fernando Cardoso, explicou à Lusa que "não tendo as empresas capacidade de refletir esse aumento de custos, as suas operações vão sofrer um impacto negativo e esse impacto poderá, em algumas situações, resultar na necessidade de reduzir custos, o que muitas vezes passa por reduzir o quadro de pessoal".
O documento da FENALAC e da ANIL alerta ainda que "importa sensibilizar os operadores da distribuição para a necessidade premente da indústria láctea transmitir este aumento de custos para jusante da cadeia de valor, caso contrário um número significativo de operadores corre sérios riscos de insustentabilidade económico-financeira".
Assim, a intenção das duas entidades é "alertar a distribuição" para que a situação se possa reverter antes que esse impacto possa vir a sentir-se.
Em junho, o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, afirmou o empenho do Governo em conseguir o aumento dos preços do leite ao produtor através de contratos obrigatórios para o setor.
Portugal não está ainda acompanhar a "recuperação do preço ao nível europeu" sentindo-se uma dificuldade de transmissão do aumento de custos de produção no preço [do leite]" devido, entre outros fatores, "ao aumento dos custos de energia", reconheceu o secretário de Estado da Agricultura.
Fonte: NM
"A remuneração da matéria-prima pela indústria láctea nacional cresceu significativamente nos últimos meses, na medida em que, desde outubro do ano passado, o preço do leite à produção em Portugal registou uma variação superior a 20%", disseram as duas estruturas num comunicado conjunto, lamentando uma "resistência incompreensível" por parte da distribuição em que a indústria transformadora reflita este aumento.
O secretário-geral da FENALAC, Fernando Cardoso, explicou à Lusa que "não tendo as empresas capacidade de refletir esse aumento de custos, as suas operações vão sofrer um impacto negativo e esse impacto poderá, em algumas situações, resultar na necessidade de reduzir custos, o que muitas vezes passa por reduzir o quadro de pessoal".
O documento da FENALAC e da ANIL alerta ainda que "importa sensibilizar os operadores da distribuição para a necessidade premente da indústria láctea transmitir este aumento de custos para jusante da cadeia de valor, caso contrário um número significativo de operadores corre sérios riscos de insustentabilidade económico-financeira".
Assim, a intenção das duas entidades é "alertar a distribuição" para que a situação se possa reverter antes que esse impacto possa vir a sentir-se.
Em junho, o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, afirmou o empenho do Governo em conseguir o aumento dos preços do leite ao produtor através de contratos obrigatórios para o setor.
Portugal não está ainda acompanhar a "recuperação do preço ao nível europeu" sentindo-se uma dificuldade de transmissão do aumento de custos de produção no preço [do leite]" devido, entre outros fatores, "ao aumento dos custos de energia", reconheceu o secretário de Estado da Agricultura.
Fonte: NM