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Decoberta vacina que previne infecções graves na vagina e na vulva
Descoberta vacina quadrivalente contra o vírus do papiloma humano (VPH), causa de doenças sexualmente transmissíveis
Cientistas finlandeses descobriram que uma vacina quadrivalente contra o vírus do papiloma humano (VPH), causa de doenças sexualmente transmissíveis, previne o aparecimento de infecções graves na vagina e na vulva que podem degenerar em cancro.
Na investigação, publicada na mais recente edição da revista médica britânica The Lancet, os investigadores utilizaram a vacina quadrivalente VPH6/11/16/18 numa experiência realizada com mais de 18 mil mulheres, entre os 16 e os 26 anos, de 24 países da Europa, Ásia e América.
A todas as mulheres foi administrada a vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de vírus, tendo sido seguidas durante três anos.
Os resultados demonstraram quarenta por cento menos de infecções graves na vagina ou na vulva e uma diferença na eficácia da vacina de cerca de setenta por cento nas mulheres previamente expostas ao vírus do papiloma humano.
"Esta vacina terá um efeito maior nas jovens se for aplicada nos primeiros anos da adolescência, antes de estarem expostas às doenças sexualmente transmissíveis", segundo os autores da investigação.
Ao contrário, os efeitos da vacina nas mulheres "sexualmente activas" serão mais fracos, devido ao carácter crónico do VPH, sendo apenas possível controlar a reprodução do vírus, havendo já infecção.
Segundo o artigo, nos últimos trinta anos verificou-se um considerável aumento do número de casos de infecções graves e de cancro da vulva.
"Esta tendência é preocupante, uma vez que estes cancros não se ajustam aos programas de diagnóstico. Anteriormente, o cancro da vulva afectava quase exclusivamente as mulheres de idade avançada. No entanto, através dos últimos estudos, verificou-se que vinte por cento deste tipo de tumor afecta mulheres com menos de 50 anos", acrescentam.
"Frequentemente, os cancros da vulva e da vagina não são detectados atempadamente, sendo a única solução a cirurgia, que pode mutilar e causa grandes níveis de ansiedade, depressão, disfunções sexuais e uma baixa auto-estima", adiantam.
A infecção pode ser causada por uma das mais de cem variantes distintas que existem deste tipo de cancro cérvico uterino, carcinoma da pele e outros cancros genitais.
Fonte:Lusa
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Descoberta vacina quadrivalente contra o vírus do papiloma humano (VPH), causa de doenças sexualmente transmissíveis
Cientistas finlandeses descobriram que uma vacina quadrivalente contra o vírus do papiloma humano (VPH), causa de doenças sexualmente transmissíveis, previne o aparecimento de infecções graves na vagina e na vulva que podem degenerar em cancro.
Na investigação, publicada na mais recente edição da revista médica britânica The Lancet, os investigadores utilizaram a vacina quadrivalente VPH6/11/16/18 numa experiência realizada com mais de 18 mil mulheres, entre os 16 e os 26 anos, de 24 países da Europa, Ásia e América.
A todas as mulheres foi administrada a vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de vírus, tendo sido seguidas durante três anos.
Os resultados demonstraram quarenta por cento menos de infecções graves na vagina ou na vulva e uma diferença na eficácia da vacina de cerca de setenta por cento nas mulheres previamente expostas ao vírus do papiloma humano.
"Esta vacina terá um efeito maior nas jovens se for aplicada nos primeiros anos da adolescência, antes de estarem expostas às doenças sexualmente transmissíveis", segundo os autores da investigação.
Ao contrário, os efeitos da vacina nas mulheres "sexualmente activas" serão mais fracos, devido ao carácter crónico do VPH, sendo apenas possível controlar a reprodução do vírus, havendo já infecção.
Segundo o artigo, nos últimos trinta anos verificou-se um considerável aumento do número de casos de infecções graves e de cancro da vulva.
"Esta tendência é preocupante, uma vez que estes cancros não se ajustam aos programas de diagnóstico. Anteriormente, o cancro da vulva afectava quase exclusivamente as mulheres de idade avançada. No entanto, através dos últimos estudos, verificou-se que vinte por cento deste tipo de tumor afecta mulheres com menos de 50 anos", acrescentam.
"Frequentemente, os cancros da vulva e da vagina não são detectados atempadamente, sendo a única solução a cirurgia, que pode mutilar e causa grandes níveis de ansiedade, depressão, disfunções sexuais e uma baixa auto-estima", adiantam.
A infecção pode ser causada por uma das mais de cem variantes distintas que existem deste tipo de cancro cérvico uterino, carcinoma da pele e outros cancros genitais.
Fonte:Lusa
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