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Mohamood Ahmad, de 40 anos, foi assassinado pelo cunhado. Esta semana, o homicida foi condenado, mas o corpo da vítima nunca apareceu. Até que um dedo humano caiu do céu, em Essex, no Reino Unido. Confirma-se: o dedo pertence à vítima.
O assassino, de 33 anos, era cunhado da vítima e, segundo a BBC, os problemas entre ambos terão começado, pelo menos, desde 2006.
É desse ano que datam várias queixas da família de Mohamood Ahmad contra Mohamed Riaz na Independent Police Complaints Comission (IPCC).
A família alegava que Riaz era violento com Ahmad e também a polícia de Londres e Nottinghamshire tem registo de queixas.
O caso terá piorado quando, em 2008, a mulher de Riaz, Nahid, o abandonou, após, alegadamente, ter sofrido anos de violência doméstica.
Entre as queixas contra Riaz, há ameaças com arma branca, ameaças de morte e mensagens de telemóvel com mais ameaças. "Desta vez foi só água. Para próxima vou queimar-te" foi uma das mensagens enviadas.
Dedo terá caído do bico de um pássaro
A polícia considerou que não deveria actuar e, há precisamente um ano, Riaz raptou Ahmad, supostamente, para o obrigar a revelar onde estava escondida a sua mulher.
Os gritos da tortura foram ouvidos por vizinhos. Ninguém chamou a polícia. Ahmad morreu no cativeiro.
O corpo terá sido esquartejado e nunca foi encontrado. Até que um dedo da vítima caiu do céu, possivelmente, do bico de um pássaro.
O dedo foi encontrado por um homem que limpava um parque de estacionamento e a descoberta está registada pela câmara de segurança.
Actuação policial sob suspeita
Uma vez confirmado que o dedo pertence a Ahmad, poderá haver novos dados para os investigadores forenses.
A própria actuação da polícia neste caso foi questionada pela IPCC, que recomendou que quatro agentes fossem investigados. "É impossível dizer o que poderia ter acontecido se Riaz tivesse sido detido e acusado", afirmou o comissário da IPCC Amerdeep Somal à BBC.
Riaz (e outros cinco cúmplices) foram considerados culpados dos crimes de rapto, cativeiro e homicídio. A pena será conhecida na segunda-feira, no tribunal de St. Albans, na localidade de Watford, em Hertfordshire.
Jornal de Notícias