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Instituto Camões na China sem aulas de português

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Instituto Camões na China sem aulas de português

A secção cultural da embaixada de Portugal em Pequim, da rede do Instituto Camões, encontra-se sem aulas de português por falta de professores, admitiu hoje a instituição à Agência Lusa, quando cada vez mais chineses se interessam pela língua.

«As aulas este ano não abriram porque os professores destacados em Pequim não tinham disponibilidade, dada a carga horária que têm nas universidades», disse João Barroso, o conselheiro cultural da embaixada de Portugal na China, à Agência Lusa em Pequim.

Para o actual ano lectivo, que arrancou em Setembro de 2007, a embaixada recebeu cerca de duas dezenas de pré-inscrições, que pagaram 2.600 renminbi (240 euros), valor que a secção cultural devolveu.

Os professores que o Instituto Camões destaca para dar aulas nas universidades de Pequim são quem assegura as aulas na embaixada, mas fazem-no de forma gratuita, disse João Barroso.

«Nos termos do contrato de trabalho que têm com o Instituto Camões, se tiverem disponibilidade, os professores também dão aulas na secção cultural, mas não há qualquer remuneração», afirmou o responsável.

Segundo João Barroso, também ainda não há certeza quanto às aulas para o ano lectivo a começar em Setembro deste ano.

O recomeço das aulas será «em princípio, no início do próximo ano lectivo, dependendo sempre dos factores apontados», sublinhou, referindo-se à disponibilidade dos professores.

De acordo com o conselheiro cultural da embaixada de Portugal, o Instituto Português do Oriente, a entidade tutelada pelo Instituto Camões que divulga a língua e cultura portuguesa na Ásia, «deu autorização para que os professores continuassem a dar aulas na embaixada caso tivessem tempo, o que não se verificou».

Com o intensificar das relações económicas e comerciais entre a China e os países de língua portuguesa, há cada vez mais alunos chineses a procurar aulas de português.

Angola é o maior parceiro comercial da China em África e o Brasil o maior parceiro comercial chinês na América do Sul.As aulas de português na secção cultural da embaixada do Brasil em Pequim, que são grátis, encontram-se esgotadas.

«Temos nesta altura cerca de vinte alunos e não podemos aceitar mais inscrições», disse à Agência Lusa uma funcionária da embaixada brasileira.
 
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