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Instituto de Medicina Regenerativa de Tecidos no AvePark
O Instituto Europeu de Excelência de Medicina Regenerativa de Tecidos, onde trabalham 120 investigadores de vinte países, arranca oficialmente sábado no AvePark, Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães, disse hoje à Lusa fonte do organismo.
O presidente do Instituto, Rui Reis, adiantou que o Expertissues (nome científico do Instituto) vai ser a sede de uma rede de excelência, na área da reconstrução de tecidos, nomeadamente ossos, cartilagens e pele.
Congrega 21 grupos de investigação europeus de topo, espalhados por 13 países da União Europeia, onde trabalham 350 investigadores.
O Ave Park, Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães está projectado para acolher, no prazo de 10 anos, 200 empresas tecnológicas.
Para além do Instituto Europeu, o Avepark abre com uma Incubadora da Universidade do Minho, a Spinpark, com oito empresas, e duas outras unidades, ambas já a construir os respectivos edifícios, designadamente a Ortos, que produz cadeiras de rodas de nova geração, e a RCH, uma companhia de recursos humanos.
Rui Reis adiantou que o número de investigadores do «Expertissues» crescerá até aos 150, numa primeira fase, podendo chegar a 200, a médio prazo.
Criado a partir do grupo de investigação 3B's - Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos da Universidade do Minho (UM), o instituto foi outorgado a Portugal na sequência de um concurso internacional promovido pela União Europeia.
«É internacionalmente reconhecido que a investigação que desenvolvemos é muito avançada, sobretudo na área da reconstituição de tecidos ósseos e pele», sublinhou.
Rui Reis salientou, no entanto, que as investigações em curso - que a nível mundial abrangem diversas outras áreas da medicina - apenas estarão disponíveis para a prática clínica dentro de sete a oito anos.
«É necessário fazer experiências em pacientes, para depois se avançar para a generalização», disse.
O edifício do Instituto - frisou Rui Reis - irá também receber uma empresa, no último piso, uma «spin-off», a Sttetmasters 3B's, que terá, para já dois ramos de actividade.
O primeiro destina-se ao mercado dos suportes poliméricos para o desenvolvimento de tecidos a partir de células - para os quais existe «uma grande procura sem resposta» por parte de grupos de investigação e universidades. A outra actividade, a média prazo, será no campo das células estaminais, para aplicações médicas
Em 2007, a StettMasters recebeu o prémio START, no valor de 40 mil euros, que lhe foi atribuído pelo BPI, pela Microsoft e pela Universidade Nova de Lisboa.
A Stemmatters espera facturar, em 2014, 11 milhões de euros, atingindo resultados positivos já em 2010.
A empresa acredita que vai atingir estes valores mesmo investindo ao mesmo tempo cerca de 13 milhões nos próximos sete anos em I&D (Investigação e Desenvolvimento).
O parque, que tem como «suporte natural» a Universidade do Minho, está instalado em 80 hectares de terrenos nos arredores da vila das Caldas das Taipas, em pleno Vale do Ave.
Diário Digital / Lusa
O Instituto Europeu de Excelência de Medicina Regenerativa de Tecidos, onde trabalham 120 investigadores de vinte países, arranca oficialmente sábado no AvePark, Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães, disse hoje à Lusa fonte do organismo.
O presidente do Instituto, Rui Reis, adiantou que o Expertissues (nome científico do Instituto) vai ser a sede de uma rede de excelência, na área da reconstrução de tecidos, nomeadamente ossos, cartilagens e pele.
Congrega 21 grupos de investigação europeus de topo, espalhados por 13 países da União Europeia, onde trabalham 350 investigadores.
O Ave Park, Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães está projectado para acolher, no prazo de 10 anos, 200 empresas tecnológicas.
Para além do Instituto Europeu, o Avepark abre com uma Incubadora da Universidade do Minho, a Spinpark, com oito empresas, e duas outras unidades, ambas já a construir os respectivos edifícios, designadamente a Ortos, que produz cadeiras de rodas de nova geração, e a RCH, uma companhia de recursos humanos.
Rui Reis adiantou que o número de investigadores do «Expertissues» crescerá até aos 150, numa primeira fase, podendo chegar a 200, a médio prazo.
Criado a partir do grupo de investigação 3B's - Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos da Universidade do Minho (UM), o instituto foi outorgado a Portugal na sequência de um concurso internacional promovido pela União Europeia.
«É internacionalmente reconhecido que a investigação que desenvolvemos é muito avançada, sobretudo na área da reconstituição de tecidos ósseos e pele», sublinhou.
Rui Reis salientou, no entanto, que as investigações em curso - que a nível mundial abrangem diversas outras áreas da medicina - apenas estarão disponíveis para a prática clínica dentro de sete a oito anos.
«É necessário fazer experiências em pacientes, para depois se avançar para a generalização», disse.
O edifício do Instituto - frisou Rui Reis - irá também receber uma empresa, no último piso, uma «spin-off», a Sttetmasters 3B's, que terá, para já dois ramos de actividade.
O primeiro destina-se ao mercado dos suportes poliméricos para o desenvolvimento de tecidos a partir de células - para os quais existe «uma grande procura sem resposta» por parte de grupos de investigação e universidades. A outra actividade, a média prazo, será no campo das células estaminais, para aplicações médicas
Em 2007, a StettMasters recebeu o prémio START, no valor de 40 mil euros, que lhe foi atribuído pelo BPI, pela Microsoft e pela Universidade Nova de Lisboa.
A Stemmatters espera facturar, em 2014, 11 milhões de euros, atingindo resultados positivos já em 2010.
A empresa acredita que vai atingir estes valores mesmo investindo ao mesmo tempo cerca de 13 milhões nos próximos sete anos em I&D (Investigação e Desenvolvimento).
O parque, que tem como «suporte natural» a Universidade do Minho, está instalado em 80 hectares de terrenos nos arredores da vila das Caldas das Taipas, em pleno Vale do Ave.
Diário Digital / Lusa