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[h=2]“Estão todos a provocar uma fraude eleitoral”, entende Manuela Ferreira Leite sobre os partidos de esquerda, que têm mantido negociações com vista à formação de um governo[/h]

Ainda que considere que os resultados eleitorais não foram “nada inesperados”, Manuela Ferreira Leite olha com grande surpresa para a interpretação que tem sido feita desses mesmos resultados.
“Alguém pode legitimamente dizer que dos resultados eleitorais saia a possibilidade de um governo de esquerda (uma esquerda radical)?”, questionou a antiga líder do PSD no programa ‘Política Mesmo’, da TVI24.
“As pessoas, quando votam no PS, não pensaram que estavam a votar num Partido Comunista ou num Bloco de Esquerda. Pensar que a maioria dos portugueses votaram à esquerda é uma interpretação verdadeiramente abusiva e corresponde a um golpe de estado”, atira a economista, certa de que o problema reside mesmo período eleitoral.
No entender da social-democrata, “se o PS tivesse dito em campanha eleitoral, como lhe competia, que caso ganhasse as eleições sem maioria absoluta ia coligar-se com o PC e o BE, talvez tivesse legitimidade para fazer o caminho que anda a fazer”.
Ao argumento de que a maioria dos portugueses votou em partidos de esquerda, Manuela Ferreira Leite contrapõe dizendo que “70% é contra a extrema-esquerda”, pelo que “não se lhes pode impor um governo” que está, por exemplo, contra o euro. “Estão todos a provocar uma fraude eleitoral”, lamenta.
nm
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