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Clévio Nóbrega vai receber 80 mil euros para estudar a doença de Machado-Joseph, que é hereditária e não tem cura.
O investigador Clévio Nóbrega, do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) foi distinguido com 80 mil euros pela Associação Francesa contra Miopatias para estudar a doença de Machado-Joseph.
O projeto financiado pela Associação Francesa contra Miopatias (AFM) propõe-se investigar "o papel e relevância da proteína 'ataxina-2' nesta doença neurodegenerativa", revelou a UC, numa nota divulgada hoje.
A doença de Machado-Joseph (DMJ) que é hereditária e não tem cura, é caracterizada pela "descoordenação motora, atrofia muscular e rigidez dos membros" e provoca "dificuldades na deglutição, fala e visão".
Nesta como em "quase todas as patologias neurodegenerativas, os mecanismos moleculares que conduzem à doença são complexos e variados", sublinha o investigador da UC agora distinguido.
"O nosso projeto coloca a hipótese de que a proteína 'ataxina-2', que apresenta uma função celular importante, se encontra reduzida na DMJ e especulamos que a reposição dos níveis desta proteína possa alterar a progressão da doença e até contribuir para uma melhoria da mesma", explica Clévio Nóbrega.
dn