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Investigados dois casos de maus tratos na cadeia de Angra do Heroísmo
Depois de recluso encontrado em hipotermia, outro esteve em cela apenas em cuecas.
A cadeia de Angra do Heroísmo, nos Açores, foi palco de novo caso de alegados maus tratos a reclusos. Depois de um preso ali ter sido encontrado em hipotermia, fechado numa cela, desta vez investiga-se as condições em que foi aplicado um castigo disciplinar a outro recluso, que esteve fechado numa cela em cuecas e apenas com dois cobertores.
Fonte oficial do Ministério da Justiça confirmou ao CM que os dois casos "estão a ser alvo de investigações criminais e disciplinares".
O recluso com problemas psiquiátricos que em abril foi internado em estado grave, devido ao estado de hipotermia em que foi encontrado por guardas prisionais após vários dias de castigo aplicados pela direção da cadeia por ter incendiado a cela, "teve alta a 12 de maio". "Foi transferido para a Clínica de Psiquiatria da cadeia de Santa Cruz do Bispo. Decorre o inquérito do Serviço de Auditoria e Inspeção dos Serviços Prisionais, no âmbito do qual já foi ouvido o diretor da prisão conforme solicitado pela Inspeção Geral dos Serviços de Justiça. Corre também processo no Ministério Público", explicou a mesma fonte do ministério.
A situação agora conhecida teve lugar antes desta, em março deste ano. No dia 19 desse mês, o recluso terá estado envolvido em agressões com outro preso. Ambos foram punidos com penas disciplinares. No entanto, apenas o primeiro (que também tem problemas psiquiátricos) foi fechado numa cela, novamente por ordem do diretor da prisão, José Armando Coutinho Pereira.
Ficou sem todos os bens pessoais e foi deixado apenas em cuecas e com dois cobertores.
A situação arrastou-se por vários dias e, segundo disse agora ao CM fonte do Ministério da Justiça, denúncias anónimas levaram à abertura de novo inquérito disciplinar e criminal. Este recluso foi, também, transferido para a clínica psiquiátrica de Santa Cruz do Bispo. O caso está, conclui o Ministério da Justiça, a ser averiguado também pela Provedoria de Justiça.
Correio da Manhã
Depois de recluso encontrado em hipotermia, outro esteve em cela apenas em cuecas.
A cadeia de Angra do Heroísmo, nos Açores, foi palco de novo caso de alegados maus tratos a reclusos. Depois de um preso ali ter sido encontrado em hipotermia, fechado numa cela, desta vez investiga-se as condições em que foi aplicado um castigo disciplinar a outro recluso, que esteve fechado numa cela em cuecas e apenas com dois cobertores.
Fonte oficial do Ministério da Justiça confirmou ao CM que os dois casos "estão a ser alvo de investigações criminais e disciplinares".
O recluso com problemas psiquiátricos que em abril foi internado em estado grave, devido ao estado de hipotermia em que foi encontrado por guardas prisionais após vários dias de castigo aplicados pela direção da cadeia por ter incendiado a cela, "teve alta a 12 de maio". "Foi transferido para a Clínica de Psiquiatria da cadeia de Santa Cruz do Bispo. Decorre o inquérito do Serviço de Auditoria e Inspeção dos Serviços Prisionais, no âmbito do qual já foi ouvido o diretor da prisão conforme solicitado pela Inspeção Geral dos Serviços de Justiça. Corre também processo no Ministério Público", explicou a mesma fonte do ministério.
A situação agora conhecida teve lugar antes desta, em março deste ano. No dia 19 desse mês, o recluso terá estado envolvido em agressões com outro preso. Ambos foram punidos com penas disciplinares. No entanto, apenas o primeiro (que também tem problemas psiquiátricos) foi fechado numa cela, novamente por ordem do diretor da prisão, José Armando Coutinho Pereira.
Ficou sem todos os bens pessoais e foi deixado apenas em cuecas e com dois cobertores.
A situação arrastou-se por vários dias e, segundo disse agora ao CM fonte do Ministério da Justiça, denúncias anónimas levaram à abertura de novo inquérito disciplinar e criminal. Este recluso foi, também, transferido para a clínica psiquiátrica de Santa Cruz do Bispo. O caso está, conclui o Ministério da Justiça, a ser averiguado também pela Provedoria de Justiça.
Correio da Manhã