kokas
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[h=2]O chefe da diplomacia do Irão, Mohamad Yavad Zarif, acusou hoje os monarcas dos países árabes de serem os principais impulsionadores do "extremismo violento" que assola a região e atualmente constitui a maior ameaça à segurança mundial.[/h]
Num artigo de opinião publicado no diário iraniano em língua inglesa Iran Daily, o ministro expressou a sua visão sobre a insegurança regional, o surgimento de grupos como o autoproclamado Estado Islâmico e as crises do Iraque e Síria.
Mohamad Yavad Zarif, que se encontra numa viagem que o vai levar ao Líbano, Síria, Paquistão e Rússia, denunciou que as doutrinas salafistas -- a interpretação do islão que domina na Arábia Saudita e é impulsionada pela realeza daquele país -- são as que explicam a ideologia dos grupos terroristas que dominam a região.
"Nos últimos 200 anos, um pequeno grupo de demagogos com um passado suspeito e com o pretexto de reformarem a religião começaram a oferecer uma imagem distorcida do islão, com objetivos políticos a curto prazo (...). Estes adotaram uma visão radical contra os que não aceitam a sua opinião", explicou Zarif.
Assim, o problema surge "quando alguns indivíduos com riqueza e poder assumiram a missão de expandir estas interpretações ignorantes e impô-las aos povos dos países mais pobres com dinheiro e propaganda", acrescentou.
"Essa é uma ameaça séria, que gerou o caos no Iraque e Síria e lança a sua perversa sombra em toda a região. É um extremismo generalizado e os seus praticantes já mostraram os impactos nocivos que pon ter a geopolítica do mundo" ele insistiu.
O ministro sublinhou também que as intervenções militares na região na última década realizadas pelo ocidente criaram um "terreno fértil" para estes "demagogos" entre os que sempre impera "o mais radical".
"Os extremistas encontraram oportunidades na crise síria e com o apoio de indivíduos, círculos e governos da região inventaram uma causa falsa e converteram-se nos monstros que são hoje, incluindo ameaçando os seus donos e senhores", acrescentou.
O Irão, onde domina a interpretação xiita do islão, disputa a influência regional com a Arábia Saudita, a maior potência sunita.
Teerão e Riade apoiaram, desde o início, lados opostos nos conflitos na Síria e Iraque, assim como no Iémen.
nm

Num artigo de opinião publicado no diário iraniano em língua inglesa Iran Daily, o ministro expressou a sua visão sobre a insegurança regional, o surgimento de grupos como o autoproclamado Estado Islâmico e as crises do Iraque e Síria.
Mohamad Yavad Zarif, que se encontra numa viagem que o vai levar ao Líbano, Síria, Paquistão e Rússia, denunciou que as doutrinas salafistas -- a interpretação do islão que domina na Arábia Saudita e é impulsionada pela realeza daquele país -- são as que explicam a ideologia dos grupos terroristas que dominam a região.
"Nos últimos 200 anos, um pequeno grupo de demagogos com um passado suspeito e com o pretexto de reformarem a religião começaram a oferecer uma imagem distorcida do islão, com objetivos políticos a curto prazo (...). Estes adotaram uma visão radical contra os que não aceitam a sua opinião", explicou Zarif.
Assim, o problema surge "quando alguns indivíduos com riqueza e poder assumiram a missão de expandir estas interpretações ignorantes e impô-las aos povos dos países mais pobres com dinheiro e propaganda", acrescentou.
"Essa é uma ameaça séria, que gerou o caos no Iraque e Síria e lança a sua perversa sombra em toda a região. É um extremismo generalizado e os seus praticantes já mostraram os impactos nocivos que pon ter a geopolítica do mundo" ele insistiu.
O ministro sublinhou também que as intervenções militares na região na última década realizadas pelo ocidente criaram um "terreno fértil" para estes "demagogos" entre os que sempre impera "o mais radical".
"Os extremistas encontraram oportunidades na crise síria e com o apoio de indivíduos, círculos e governos da região inventaram uma causa falsa e converteram-se nos monstros que são hoje, incluindo ameaçando os seus donos e senhores", acrescentou.
O Irão, onde domina a interpretação xiita do islão, disputa a influência regional com a Arábia Saudita, a maior potência sunita.
Teerão e Riade apoiaram, desde o início, lados opostos nos conflitos na Síria e Iraque, assim como no Iémen.
nm