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Irene Bergman gere a carteira de clientes a partir do seu apartamento em Manhattan
Começou como secretária num banco. Quarenta anos depois, é uma das corretoras com maior longevidade numa profissão em que os homens, com metade da sua idade, dominam.
Em mais de 40 anos de carreira em Wall Street há apenas um investimento em que Irene Bergman lamenta não ter apostado: ações da Apple. "Passou-me completamente ao lado. A Apple era demasiado para mim", diz a consultora financeira da corretora Stralem & Co. de Nova Iorque. Prestes a fazer 100 anos, Irene Bergman é uma das corretoras com maior longevidade numa profissão em que homens com menos de metade da sua idade dominam. Bergman faz 100 anos a 2 de agosto e foi convidada a tocar a campainha que vai abrir uma das sessões da Bolsa em Wall Street. "É uma honra que não esperava", diz à Bloomberg.
Do seu apartamento no centro de Manhattan, assessorada por quatro assistentes pessoais e rodeada de quadros dos mestres holandeses, Irene Bergman controla a sua carteira de clientes na Stralem. A corretora gere ativos de dois mil milhões de dólares de contas de instituições e particulares. Onze dessas contas são de Bergman. Desde dezembro que não vai escritório, mas fala diariamente com os colegas da corretora onde trabalha desde 1973 e com alguns clientes todas as semanas. Em mais de 20 anos na Stralem, na qual é membro do comité de investimento, nunca perdeu uma conta, embora algumas tenham sido encerradas por morte do cliente. "Ela já passou por múltiplos ciclos económicos, por recessões, depressões e tem uma boa intuição sobre como as coisas vão evoluir", diz George Falk, médico de 75 anos e um dos seus clientes.
dn
