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Irmãos Menendez que assassinaram os pais podem livrar-se da prisão perpétua e sair em condicional
Após 35 anos atrás das grades, os irmãos Menendez viram a pena ser reduzida para 50 anos.
Lyle e Erik Menendez, atualmente com 57 e 54 anos, tinham sido condenados, em 1996, a prisão perpétua pelo homicídio dos pais em 1989, mas a decisão desta terça-feira do juiz Michael Jesic abriu caminho para que os irmãos possam sair em liberdade condicional.
Após 35 anos atrás das grades, os irmãos Menendez viram a pena ser reduzida para 50 anos. Isto permite que possam pedir para sair em liberdade condicional.
Segundo o The New York Times, a decisão do juiz da Califórnia foi tomada um dia após os familiares terem testemunhado a favor da libertação dos criminosos. Lyle e Erik, ouvidos por videochamada, admitiram a responsabilidade dos crimes e pediram desculpa aos seus familiares.
O juiz disse que os irmãos mereciam "muito crédito por terem mudado as suas vidas”, cita a CNN Internacional.
No próximo dia 14 de junho haverá uma nova audiência, onde poderá ficar decidido o futuro dos irmãos.
O que se sabe sobre o caso?
Tinham apenas 21 e 18 anos, Lyle e Erik Menendez entraram na sala da sua casa em Beverly Hills e dispararam uma caçadeira cerca de 12 vezes contra os pais. As vítimas, Jose, um executivo do setor da música, e Mary Louise, conhecida por "Kitty", não sobreviveram.
A condenação foi anunciada em 1996, no segundo julgamento dos irmãos. No primeiro, os advogados de defesa dos jovens alegaram que os suspeitos tinham sido vítimas, durante anos, de abusos sexuais, físicos e emocionais por parte do pai e que temiam pelas suas vidas. Segundo os suspeitos, a mãe tinha conhecimento destes abusos, mas nada fez para os impedir. No segundo e último julgamento, a defesa dos Menendez foi limitada quanto às provas que poderiam ser apresentadas. O juiz Stanley M.Weisberg proibiu os advogados dos suspeitos de usarem a "desculpa do abuso". Aos jurados, deixou apenas duas opções: uma absolvição ou uma condenação por homicídio. A escolhida foi a condenação.
Em 2024, uma nova evidência foi considerada no processo dos Menendez. O antigo membro da 'Boy Band Menudo' afirmou, publicamente, no documentário "Menendez + Menudo" ter sido violado por Jose, aos 14 anos, na casa da família Menendez, em New Jersey, EUA. Além desta alegação, o jornalista Robert Rand que escreveu o livro "The Menendez Murders" apresentou uma carta que Erik, o irmão mais novo, na altura com 17 anos, escreveu a um primo a descrever, pormenorizadamente, os abusos sexuais que sofreu por parte do pai.
Segundo a CNN Internacional, com a morte dos pais, Lyle e Erik herdavam um património avaliado em 14 milhões de dólares (mais de 12 milhões de euros).
Apelo dos familiares
No princípio deste ano, mais de 20 familiares dos Menendez enviaram uma carta ao tribunal a pedir uma nova condenação dos dois homens. Argumentaram que “a continuação da prisão não serve qualquer objetivo de reabilitação”, cita o The New York Times. Até ao momento, têm realizado várias conferências de imprensa e outros eventos para angariar fundos de apoio aos condenados.
Milton Anderson, tio dos irmãos Menendez por parte da mãe, não concordava com a libertação dos sobrinhos e, por isso, contratou um advogado. Milton morreu este mês de março.
Na audiência desta terça-feira, três primos de Lyle e Erik pediram ao juiz para julgar novamente os irmãos e libertá-los. “Acreditamos que 35 anos é o suficiente”, disse Anamaria Baralt, uma das primas. Em tribunal, falaram sobre o trauma e escrutínio público que viveram nestas últimas décadas e do quão difícil foi saber da morte de dois familiares e que o crime tinha sido cometido por outros dois.
Diana Hernandez, uma das primas que viveu na casa da família Menendez, explicou, na última audiência, que testemunhou intimidações de José. A CNN internacional cita a mulher que refere que existia uma a "regra do corredor" que impedia que outros elementos da família ou pessoas passassem tempo com os jovens.
O caso dos irmãos Menendez deu origem à série da Netflix "Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story", de Ryan Murphy e ao documentário The Menendez Brothers”, de Alejandro Hartmann com entrevistas exclusivas a Lyle e Erik Menendez.
Correio da Manhã

Após 35 anos atrás das grades, os irmãos Menendez viram a pena ser reduzida para 50 anos.
Lyle e Erik Menendez, atualmente com 57 e 54 anos, tinham sido condenados, em 1996, a prisão perpétua pelo homicídio dos pais em 1989, mas a decisão desta terça-feira do juiz Michael Jesic abriu caminho para que os irmãos possam sair em liberdade condicional.
Após 35 anos atrás das grades, os irmãos Menendez viram a pena ser reduzida para 50 anos. Isto permite que possam pedir para sair em liberdade condicional.
Segundo o The New York Times, a decisão do juiz da Califórnia foi tomada um dia após os familiares terem testemunhado a favor da libertação dos criminosos. Lyle e Erik, ouvidos por videochamada, admitiram a responsabilidade dos crimes e pediram desculpa aos seus familiares.
O juiz disse que os irmãos mereciam "muito crédito por terem mudado as suas vidas”, cita a CNN Internacional.
No próximo dia 14 de junho haverá uma nova audiência, onde poderá ficar decidido o futuro dos irmãos.
O que se sabe sobre o caso?
Tinham apenas 21 e 18 anos, Lyle e Erik Menendez entraram na sala da sua casa em Beverly Hills e dispararam uma caçadeira cerca de 12 vezes contra os pais. As vítimas, Jose, um executivo do setor da música, e Mary Louise, conhecida por "Kitty", não sobreviveram.
A condenação foi anunciada em 1996, no segundo julgamento dos irmãos. No primeiro, os advogados de defesa dos jovens alegaram que os suspeitos tinham sido vítimas, durante anos, de abusos sexuais, físicos e emocionais por parte do pai e que temiam pelas suas vidas. Segundo os suspeitos, a mãe tinha conhecimento destes abusos, mas nada fez para os impedir. No segundo e último julgamento, a defesa dos Menendez foi limitada quanto às provas que poderiam ser apresentadas. O juiz Stanley M.Weisberg proibiu os advogados dos suspeitos de usarem a "desculpa do abuso". Aos jurados, deixou apenas duas opções: uma absolvição ou uma condenação por homicídio. A escolhida foi a condenação.
Em 2024, uma nova evidência foi considerada no processo dos Menendez. O antigo membro da 'Boy Band Menudo' afirmou, publicamente, no documentário "Menendez + Menudo" ter sido violado por Jose, aos 14 anos, na casa da família Menendez, em New Jersey, EUA. Além desta alegação, o jornalista Robert Rand que escreveu o livro "The Menendez Murders" apresentou uma carta que Erik, o irmão mais novo, na altura com 17 anos, escreveu a um primo a descrever, pormenorizadamente, os abusos sexuais que sofreu por parte do pai.
Segundo a CNN Internacional, com a morte dos pais, Lyle e Erik herdavam um património avaliado em 14 milhões de dólares (mais de 12 milhões de euros).
Apelo dos familiares
No princípio deste ano, mais de 20 familiares dos Menendez enviaram uma carta ao tribunal a pedir uma nova condenação dos dois homens. Argumentaram que “a continuação da prisão não serve qualquer objetivo de reabilitação”, cita o The New York Times. Até ao momento, têm realizado várias conferências de imprensa e outros eventos para angariar fundos de apoio aos condenados.
Milton Anderson, tio dos irmãos Menendez por parte da mãe, não concordava com a libertação dos sobrinhos e, por isso, contratou um advogado. Milton morreu este mês de março.
Na audiência desta terça-feira, três primos de Lyle e Erik pediram ao juiz para julgar novamente os irmãos e libertá-los. “Acreditamos que 35 anos é o suficiente”, disse Anamaria Baralt, uma das primas. Em tribunal, falaram sobre o trauma e escrutínio público que viveram nestas últimas décadas e do quão difícil foi saber da morte de dois familiares e que o crime tinha sido cometido por outros dois.
Diana Hernandez, uma das primas que viveu na casa da família Menendez, explicou, na última audiência, que testemunhou intimidações de José. A CNN internacional cita a mulher que refere que existia uma a "regra do corredor" que impedia que outros elementos da família ou pessoas passassem tempo com os jovens.
O caso dos irmãos Menendez deu origem à série da Netflix "Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story", de Ryan Murphy e ao documentário The Menendez Brothers”, de Alejandro Hartmann com entrevistas exclusivas a Lyle e Erik Menendez.
Correio da Manhã