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Roter.Teufel

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Israel ameaça atacar diretamente o Líbano se a trégua colapsar

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Governo israelita acusa Beirute de não cumprir a sua parte no acordo e desarmar o Hezbollah.

O cessar-fogo no Sul do Líbano estava esta terça-feira preso por um fio, com as forças israelitas a lançarem dezenas de ataques contra posições do Hezbollah em resposta a alegadas violações da trégua e Israel a ameaçar atacar diretamente o Estado libanês por não cumprir a sua parte do acordo e desarmar o grupo terrorista.

A aviação israelita bombardeou na segunda-feira mais de duas dezenas de posições do Hezbollah, matando pelo menos 12 pessoas, numa retaliação pelo lançamento de dois mísseis contra uma base militar. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, garantiu que Israel continuará a responder “com mão de ferro” contra novas violações da trégua, pequenas ou grandes, e avisou que o cessar-fogo “não significa o fim da guerra”.

Já o ministro israelita da Defesa, Israel Katz, ameaçou retomar a guerra e garantiu que, desta vez, o Estado libanês não será poupado. “Se a guerra for retomada vamos atuar com mais força e profundidade e, o mais importante, desta vez não haverá exceção para o Estado libanês. Até agora separámos o Líbano do Hezbollah, mas isso não voltará a acontecer”, afirmou Katz, acusando o Governo de Beirute de não cumprir a sua parte do acordo de cessar-fogo, incluindo a obrigação de desarmar o Hezbollah, desmantelar as suas infraestruturas no Sul do Líbano e impedir a presença dos seus combatentes a sul do rio Litani. “Se o Líbano não fizer a sua parte, todo o acordo irá colapsar e a realidade será bem diferente”, ameaçou.

O acordo de cessar-fogo entrou em vigor há uma semana, mas a comissão de monitorização com participação dos EUA e da França ainda não está operacional e só amanhã deverá realizar a sua primeira reunião. Neste período, Israel acusou o Hezbollah de inúmeras violações do cessar-fogo, principalmente tentativas de infiltração de militantes a sul do rio Litani. Já o Governo de Beirute acusa Israel de ter violado a trégua pelo menos 54 vezes.

Trump faz ultimato para libertação dos reféns

O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse esta terça-feira que o Hamas “pagará um preço terrível” se não libertar todos os reféns israelitas até à sua tomada de posse, a 20 de janeiro. “Todos falam dos reféns que estão cativos de forma tão violenta, desumana e contrária à vontade de todo o Mundo, mas é só conversa, ninguém faz nada. Se os reféns não forem libertados antes de 20 de janeiro, a data em que assumirei com orgulho a Presidência dos EUA, haverá um preço terrível a pagar no Médio Oriente pelos responsáveis por estas atrocidades contra a humanidade”, escreveu Trump na rede social Truth Social, acrescentando: “Os responsáveis serão atingidos com uma dureza nunca vista na longa história dos Estados Unidos. Libertem os reféns já!”.

A ameaça de Trump foi recebida com agrado pelos líderes israelitas e pelas famílias dos reféns ainda em cativeiro. “Obrigado, Presidente Trump”, escreveu o MNE Gideon Saar no X. Já o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, elogiou Trump pela sua declaração “clara e moralmente sólida” que deixa claro “quem são os bons e os maus” em vez de “procurar equiparar os dois lados”. “É isto que é preciso para trazer os reféns de volta a casa: aumentar a pressão e o preço a pagar pelo Hamas e pelo seus apoiantes, derrotá-los em vez de ceder às suas absurdas exigências”, afirmou.

PORMENORES

Irão admite enviar tropas

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, admitiu esta terça-feira que o Irão poderá enviar tropas para ajudar o regime sírio a enfrentar os rebeldes islâmicos que na semana passada tomaram a cidade de Aleppo. Araqchi disse ainda que pretende visitar a Rússia para discutir a situação.

Ataque em damasco

Israel disse esta terça-feira ter eliminado um importante comandante do Hezbollah num ataque aéreo nos arredores de Damasco, na Síria. Salam Jumaa era o principal responsável pela ligação entre o movimento xiita libanês apoiado pelo Irão e o Exército sírio, adiantaram fontes do Governo israelita.

Correio da Manhã
 
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