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GF Ouro
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Segundo a OCHA, existem 45 escolas na Cisjordânia com ordem de demolição por parte das autoridades israelitas. Palestinianos acusam Israel de destruir as escolas com o intuito de construir mais colonatos, israelitas falam em escolas construídas de forma ilegal.
As autoridades israelitas demoliram, no passado domingo, duas escolas financiadas pela União Europeia na Cisjordânia ocupada, alegadamente por consideraram que estas foram construídas ilegalmente.
As duas escolas da localidade de Abu Nuwar, destinadas à comunidade beduína, foram demolidas logo pela manhã, enquanto as autoridades israelitas criavam um cordão de segurança na zona, para impedir protestos.
“A construção [das escolas] foi feita sem as permissões necessárias. Para além disso, a demolição foi aprovada pelo Supremo Tribunal”, justificou, em comunicado citado pela Reuters, o coordenador do governo israelita para as questões relacionadas com os territórios ocupados.
Para os palestinianos, esta é mais uma medida expansionista por parte de Israel, de forma a construir mais colonatos nos territórios ocupados.
A decisão de Israel não caiu bem na União Europeia. Um dirigente europeu em Jerusalém condenou a demolição das escolas e reiterou que esta não é a primeira vez que as autoridades israelitas destroem projetos destinados a melhorar a vida dos palestinianos. “A União Europeia já exigiu, mais do que uma vez, a Israel para não destruir projetos que a União Europeia financiou com o objetivo de melhor as condições de vida dos palestinianos”, afirmou Shadi Othman.
De acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA), existem pelo menos 45 escolas nos territórios palestinianos que correm o risco de serem destruídas pelas autoridades israelitas.
“Tal como em Abu Nuwar, centenas de crianças de pelo menos 45 escolas na Cisjordânia têm ordens de demolições pendentes, e por isso vivem de forma instável, sempre com o espetro da demolição presente, o que ameaça o seu acesso à educação”, denunciou Roberto Valent, coordenador da OCHA para os territórios palestinianos, à agência Anadolu.
Entre os principais afetados por estas demolições está a comunidade beduína, que vive essencialmente nas regiões desérticas no sul de Israel e na Cisjordânia.
Em 1995, os Acordos de Oslo, estabelecidos entre Israel e a Autoridade Palestiniana, dividiu a Cisjordânia em três áreas: a zona A, com administração e segurança nas mãos das autoriades palestinianas, a zona B, administrada pela Autoridade Palestiniana mas com a segurança a cargo de Israel, e a zona C, com administração e segurança a cargo de Israel.
Abu Nuwar, que tem uma comunidade de cerca de 700 beduínos, fica na zona C e os seus habitantes recusam-se a abandonar o local, apesar das constantes ameaças e pressões exercidas pelas autoridades israelitas.
nm

As autoridades israelitas demoliram, no passado domingo, duas escolas financiadas pela União Europeia na Cisjordânia ocupada, alegadamente por consideraram que estas foram construídas ilegalmente.
As duas escolas da localidade de Abu Nuwar, destinadas à comunidade beduína, foram demolidas logo pela manhã, enquanto as autoridades israelitas criavam um cordão de segurança na zona, para impedir protestos.
“A construção [das escolas] foi feita sem as permissões necessárias. Para além disso, a demolição foi aprovada pelo Supremo Tribunal”, justificou, em comunicado citado pela Reuters, o coordenador do governo israelita para as questões relacionadas com os territórios ocupados.
Para os palestinianos, esta é mais uma medida expansionista por parte de Israel, de forma a construir mais colonatos nos territórios ocupados.
A decisão de Israel não caiu bem na União Europeia. Um dirigente europeu em Jerusalém condenou a demolição das escolas e reiterou que esta não é a primeira vez que as autoridades israelitas destroem projetos destinados a melhorar a vida dos palestinianos. “A União Europeia já exigiu, mais do que uma vez, a Israel para não destruir projetos que a União Europeia financiou com o objetivo de melhor as condições de vida dos palestinianos”, afirmou Shadi Othman.
De acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA), existem pelo menos 45 escolas nos territórios palestinianos que correm o risco de serem destruídas pelas autoridades israelitas.
“Tal como em Abu Nuwar, centenas de crianças de pelo menos 45 escolas na Cisjordânia têm ordens de demolições pendentes, e por isso vivem de forma instável, sempre com o espetro da demolição presente, o que ameaça o seu acesso à educação”, denunciou Roberto Valent, coordenador da OCHA para os territórios palestinianos, à agência Anadolu.
Entre os principais afetados por estas demolições está a comunidade beduína, que vive essencialmente nas regiões desérticas no sul de Israel e na Cisjordânia.
Em 1995, os Acordos de Oslo, estabelecidos entre Israel e a Autoridade Palestiniana, dividiu a Cisjordânia em três áreas: a zona A, com administração e segurança nas mãos das autoriades palestinianas, a zona B, administrada pela Autoridade Palestiniana mas com a segurança a cargo de Israel, e a zona C, com administração e segurança a cargo de Israel.
Abu Nuwar, que tem uma comunidade de cerca de 700 beduínos, fica na zona C e os seus habitantes recusam-se a abandonar o local, apesar das constantes ameaças e pressões exercidas pelas autoridades israelitas.
nm