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O governo de Israel vai continuar com as construções em Jerusalém Oriental, reiterou hoje o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
«A política de construções em Jerusalém permaneceu a mesma por 42 anos e não vai mudar», lê-se no comunicado oficial.
A declaração foi divulgada antes mesmo do encontro de hoje entre o primeiro-ministro israelita e altos membros do seu gabinete, justamente para formular uma resposta à exigência norte-americana para que Israel retome as negociações com os palestinianos.
As autoridades norte-americanas tentam persuadir Israel a suspender novos projectos em Jerusalém Oriental e a discutir questões-chave, como as suas fronteiras e o estatuto de Jerusalém, como parte de negociações indirectas com os palestinianos.
Israel ocupa parte de Jerusalém Oriental desde 1967, sem reconhecimento internacional. A cidade é reivindicada pelos palestinianos como capital de um futuro Estado e central nos esforços de negociação de paz.
O governo israelita anunciou recentemente a construção de mais de 1.600 novas casas nos colonatos judaicos na região. O anúncio, que surge no meio dos esforços dos Estados Unidos para a reaproximação enter de Israel e os palestinianos, causou não apenas a suspensão das negociações indirectas por parte dos palestinianos, mas também uma das mais graves crises na relação Israel-EUA.
Na última terça-feira, Israel anunciou ainda que outras 20 unidades foram aprovadas para o bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, piorando a situação que já era tensa.
Para Washington, o facto de Israel construir em Jerusalém Oriental é uma atitude provocatória e prejudica o andamento das negociações.
dd.
«A política de construções em Jerusalém permaneceu a mesma por 42 anos e não vai mudar», lê-se no comunicado oficial.
A declaração foi divulgada antes mesmo do encontro de hoje entre o primeiro-ministro israelita e altos membros do seu gabinete, justamente para formular uma resposta à exigência norte-americana para que Israel retome as negociações com os palestinianos.
As autoridades norte-americanas tentam persuadir Israel a suspender novos projectos em Jerusalém Oriental e a discutir questões-chave, como as suas fronteiras e o estatuto de Jerusalém, como parte de negociações indirectas com os palestinianos.
Israel ocupa parte de Jerusalém Oriental desde 1967, sem reconhecimento internacional. A cidade é reivindicada pelos palestinianos como capital de um futuro Estado e central nos esforços de negociação de paz.
O governo israelita anunciou recentemente a construção de mais de 1.600 novas casas nos colonatos judaicos na região. O anúncio, que surge no meio dos esforços dos Estados Unidos para a reaproximação enter de Israel e os palestinianos, causou não apenas a suspensão das negociações indirectas por parte dos palestinianos, mas também uma das mais graves crises na relação Israel-EUA.
Na última terça-feira, Israel anunciou ainda que outras 20 unidades foram aprovadas para o bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, piorando a situação que já era tensa.
Para Washington, o facto de Israel construir em Jerusalém Oriental é uma atitude provocatória e prejudica o andamento das negociações.
dd.