billshcot
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Cerca de 130 padres foram alvo de inquéritos de investigação sobre alegados casos de pedofilia durante a última década, denunciou hoje um advogado italiano.
O advogado Sergio Cavaliere reagia à publicação de um artigo no jornal Il Fatto Quotidiano, que relatou hoje os casos de pedofilia ocorridos no seio da Igreja nos últimos dois anos.
"Reuni documentação sobre mais de 130 casos de pedofilia eclesiástica, na imprensa e na Internet, nos quais os nomes de 88 sacerdotes foram identificados. Os restantes casos permanecerem anónimos", indicou Cavaliere, que defende a família de uma criança de Casal di Príncipe, no sul de Itália, vítima de abuso por um padre, Marco Cerullo.
Os casos documentados ocorreram "mais ou menos" desde 1999 até hoje, garantiu o advogado.
O padre Marco Cerullo foi "detido em flagrante delito" pela polícia e condenado na primeira e na segunda instância a seis anos e a oito meses de prisão, referiu Sergio Cavaliere, indicando ainda que o caso está a ser examinado actualmente pelo Tribunal de Cassação, mas a diocese "não mostra qualquer interesse sobre o destino da vítima".
"Até agora nenhum caso de um padre denunciado pela diocese foi registado (em Itália). É um sistema (o da Igreja Católica) criado para proteger os seus próprios membros e não as vítimas", criticou o advogado, denunciando que muitos sacerdotes são escondidos ou transferidos para outras dioceses.
dn
O advogado Sergio Cavaliere reagia à publicação de um artigo no jornal Il Fatto Quotidiano, que relatou hoje os casos de pedofilia ocorridos no seio da Igreja nos últimos dois anos.
"Reuni documentação sobre mais de 130 casos de pedofilia eclesiástica, na imprensa e na Internet, nos quais os nomes de 88 sacerdotes foram identificados. Os restantes casos permanecerem anónimos", indicou Cavaliere, que defende a família de uma criança de Casal di Príncipe, no sul de Itália, vítima de abuso por um padre, Marco Cerullo.
Os casos documentados ocorreram "mais ou menos" desde 1999 até hoje, garantiu o advogado.
O padre Marco Cerullo foi "detido em flagrante delito" pela polícia e condenado na primeira e na segunda instância a seis anos e a oito meses de prisão, referiu Sergio Cavaliere, indicando ainda que o caso está a ser examinado actualmente pelo Tribunal de Cassação, mas a diocese "não mostra qualquer interesse sobre o destino da vítima".
"Até agora nenhum caso de um padre denunciado pela diocese foi registado (em Itália). É um sistema (o da Igreja Católica) criado para proteger os seus próprios membros e não as vítimas", criticou o advogado, denunciando que muitos sacerdotes são escondidos ou transferidos para outras dioceses.
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