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Dados do mais recente balanço avançado pelo ministro do Interior
PÚBLICO, Agências
O sismo de magnitude 6,3 ocorrido esta madrugada em Itália já provocou “mais de 50 mortos” e milhares de sem-abrigo, de acordo com o mais recente balanço de vítimas, declarou o ministro do Interior, Roberto Maroni, a partir de L'Aquila, a cidade mais atingida pelo tremor de terra, a 95 quilómetros a leste de Roma.
“O balanço de mortos é muito pesado; falamos de mais de 50 vítimas”, declarou o ministro, que se deslocou hoje à zona mais atingida pelo abalo.
O balanço anterior dava conta de 40 mortos, mas era esperado que o balanço de vítimas mortais aumentasse à medida que os socorristas fossem penetrando nos destroços.
O sismo já provocou igualmente entre 45 e 50 mil sem-abrigo, de acordo com a Protecção Civil local, indica a AFP. As pessoas que ficaram sem tecto “serão rapidamente alojadas em hotéis ou em estruturas que estamos em vias de construir”, acrescentou o ministro.
As buscas pelos sobreviventes continuam, e estima-se que algumas dezenas de pessoas possam estar ainda soterradas. Os escombros estão também a provocar o encerramento de algumas estradas, dificultando as operações de socorro.
Os hospitais lançaram apelos à ajuda de médicos e enfermeiras de todo o país.
O primeiro-ministro Silvio Berlusconi cancelou uma viagem a Moscovo e declarou o estado de emergência, que permitirá libertar fundos para a ajuda e a reconstrução. O Papa Bento XVI diz estar a rezar pelas vítimas.
Estudantes portugueses estão bem
Nove estudantes portugueses que se encontram em Itália estão bem fisicamente, disse à Lusa fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades.
A mesma fonte governamental disse à Lusa que os estudantes portugueses que se encontram na região onde ocorreu o sismo, no âmbito do programa educativo Erasmus, sofreram, alguns, apenas danos materiais, nomeadamente perda de bens.
Questionado sobre se a embaixada vai enviar algum representante para o local onde se encontram os portugueses, a mesma fonte explicou que se for necessário "será enviado um funcionário da embaixada".
Contudo, realçou que essa eventualidade depende das condições, dado que todas as vias de acesso à região do sismo estão cortadas.
Sismo em Itália deveu-se a falha tectónica regional
O sismo ficou a dever-se a uma falha tectónica regional, sem qualquer relação com os mecanismos tectónicos de Portugal, disse à Lusa o sismólogo português Rui Pinho, que trabalha no norte de Itália.
"A falha tectónica que deu origem a este terramoto é uma falha tectónica local, portanto regional, e não uma falha tectónica daquelas de grandes dimensões. Não tem qualquer tipo de ligação aos mecanismos tectónicos portugueses na zona de Lisboa", disse.
Rui Pinho, que trabalha em Pavia, a 30 quilómetros de Milão, norte de Itália, acrescentou ainda não ter conhecimento de vítimas ou desalojados de nacionalidade portuguesa, em conformidade com o que foi avançado pelo gabinete do secretário de Estado das Comunidades.
PÚBLICO, Agências
O sismo de magnitude 6,3 ocorrido esta madrugada em Itália já provocou “mais de 50 mortos” e milhares de sem-abrigo, de acordo com o mais recente balanço de vítimas, declarou o ministro do Interior, Roberto Maroni, a partir de L'Aquila, a cidade mais atingida pelo tremor de terra, a 95 quilómetros a leste de Roma.
“O balanço de mortos é muito pesado; falamos de mais de 50 vítimas”, declarou o ministro, que se deslocou hoje à zona mais atingida pelo abalo.
O balanço anterior dava conta de 40 mortos, mas era esperado que o balanço de vítimas mortais aumentasse à medida que os socorristas fossem penetrando nos destroços.
O sismo já provocou igualmente entre 45 e 50 mil sem-abrigo, de acordo com a Protecção Civil local, indica a AFP. As pessoas que ficaram sem tecto “serão rapidamente alojadas em hotéis ou em estruturas que estamos em vias de construir”, acrescentou o ministro.
As buscas pelos sobreviventes continuam, e estima-se que algumas dezenas de pessoas possam estar ainda soterradas. Os escombros estão também a provocar o encerramento de algumas estradas, dificultando as operações de socorro.
Os hospitais lançaram apelos à ajuda de médicos e enfermeiras de todo o país.
O primeiro-ministro Silvio Berlusconi cancelou uma viagem a Moscovo e declarou o estado de emergência, que permitirá libertar fundos para a ajuda e a reconstrução. O Papa Bento XVI diz estar a rezar pelas vítimas.
Estudantes portugueses estão bem
Nove estudantes portugueses que se encontram em Itália estão bem fisicamente, disse à Lusa fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades.
A mesma fonte governamental disse à Lusa que os estudantes portugueses que se encontram na região onde ocorreu o sismo, no âmbito do programa educativo Erasmus, sofreram, alguns, apenas danos materiais, nomeadamente perda de bens.
Questionado sobre se a embaixada vai enviar algum representante para o local onde se encontram os portugueses, a mesma fonte explicou que se for necessário "será enviado um funcionário da embaixada".
Contudo, realçou que essa eventualidade depende das condições, dado que todas as vias de acesso à região do sismo estão cortadas.
Sismo em Itália deveu-se a falha tectónica regional
O sismo ficou a dever-se a uma falha tectónica regional, sem qualquer relação com os mecanismos tectónicos de Portugal, disse à Lusa o sismólogo português Rui Pinho, que trabalha no norte de Itália.
"A falha tectónica que deu origem a este terramoto é uma falha tectónica local, portanto regional, e não uma falha tectónica daquelas de grandes dimensões. Não tem qualquer tipo de ligação aos mecanismos tectónicos portugueses na zona de Lisboa", disse.
Rui Pinho, que trabalha em Pavia, a 30 quilómetros de Milão, norte de Itália, acrescentou ainda não ter conhecimento de vítimas ou desalojados de nacionalidade portuguesa, em conformidade com o que foi avançado pelo gabinete do secretário de Estado das Comunidades.
