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Júri do Prémio Leya será presidido por Manuel Alegre

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Júri do Prémio Leya será presidido por Manuel Alegre

O júri do Prémio Leya - o maior para um romance inédito em lingua portuguesa, no valor de 100.000 euros - será presidido pelo poeta Manuel Alegre, revelou hoje à agência Lusa um responsável daquele grupo editorial

O vencedor será conhecido durante a Feira do Livro de Frankfurt que se realiza de 15 a 19 de Outubro próximo, «para lhe dar a necessária dimensão internacional», afirmou Isaías Gomes Teixeira, administrador-delegado do Leya.

Segundo o regulamento, que vai ser divulgado quarta-feira online em ***.leya.com, «podem concorrer ao Prémio todos os escritores, independentemente da sua nacionalidade, desde que o façam com obras inéditas que se enquadrem no conceito geralmente aceite de romance e que não tenham sido premiadas em nenhum outro concurso».

«Esta é uma oportunidade para todos, com alguma obra feita ou que queiram tirar da gaveta o romance que lá têm.

Este é um Prémio de incentivo aos novos autores», disse o mesmo responsável.

O júri deste ano, presidido por Manuel Alegre, «será constituído por, pelo menos, sete destacadas personalidades do mundo literário e cultural da língua portuguesa», diz o regulamento.

Além de Manuel Alegre, integram o juri o poeta Nuno Júdice e o professor universitário José Carlos Seabra Pereira (Portugal), o professor Lourenço do Rosário (Moçambique), a professora Rita Chaves e o escritor e jornalista Carlos Heitor Cony (Brasil) e o escritor Pepetela (Angola).

Os originais deverão ser enviados sob pseudónimo até 15 de Junho de 2008 e destes, dez serão escolhidos por uma comissão «nomeada pela Leya» que apresentará ao júri o respectivo relatório de cada uma das obras.

Deste grupo de semi-finalistas será escolhido o vencedor, podendo «o júri considerar qualquer outra obra ou obras concorrentes detentoras de mérito literário relevante poderá propor à Leya a atribuição do Prémio Leya 2008 - Finalista», que terá um valor pecuniário de 25.000 euros, lê-se no documento.

«Esta é uma 'prova-cega, ninguém sabe quem é e não será apenas um a ler cada obra a concurso», disse Gomes Teixeira.

Ao instituir este Prémio, a Leya tem como «objectivo apoiar os autores que escrevem em Português e contribuir para a sua maior difusão na área geográfica da língua portuguesa e em todo o mundo», refere o preâmbulo do regulamento.

Gomes Teixeira frisa por seu turno que «um prémio desta envergadura, o maior em Língua Portuguesa, deve suscitar logo o apetite dos agentes literários. É esse montante que vai levá-los a interessarem-se e a querer traduzir a obra».

O administrador-delegado considera que a criação do Prémio Leya «é um instruemnto dea estartégia do grupo» que, além do seu montante pecuniário, «envolve um forte investimento na sua preparação, divulgação nos diferentes países lusófonos e claro na sua promoção».

Isaías Gomes Teixeira frisou à Lusa que o Prémio Leya revela «a ambição do próprio grupo».

O grupo Leya foi apresentado em Janeiro, no Estoril, como empresa holding na qual se integram as editoras ASA, Caderno, Caminho, Dom Quixote, Gailivro, Livros d´Hoje, Lua de Papel, Ndjira, Novagaia, Nzila, Oceanos e Texto.

Na ocasião, o presidente da holding, Miguel Pais do Amaral, salientou «a força e dinâmica» que estas marcas agora «aliadas» representavam.





Fonte:Lusa
 
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