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Nas margens de um oásis no deserto sírio, Palmira é Património da Humanidade da UNESCO desde 1980
Estado Islâmico entra na cidade e põe património com dois mil anos em risco. UNESCO teme "enorme perda para a humanidade"
Centenas de estátuas foram retiradas de Palmira nos últimos dias e postas a salvo, mas as ruínas romanas com dois mil anos, Património da Humanidade da UNESCO, essas estão agora à mercê dos combatentes do Estado Islâmico que ontemconquistaram a totalidade da cidade síria. Um avanço que, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), coloca "metade" do território sírio sob controlo do grupo terrorista.
Depois de vários avanços e recuos nos últimos dias, o Estado Islâmico controlava ontem o aeroporto, a prisão e o quartel-general dos serviços secretos de Tadmur, a cidade moderna contígua a Palmira. Teme-se que 65 mil a 70 mil pessoas ainda se encontrem na área. Segundo o OSDH, os jihadistas mataram pelo menos 17 pessoas. Entre eles civis e, segundo alguns relatos, nove crianças junto às ruínas. "Assassínios em massa e destruição deliberada da herança cultural e arqueológica na Síria e Iraque são crimes de guerra", denunciou a chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini.
dn