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Padres coptas fazem na Cidade Velha de Jerusalém um funeral simbólico dos 21 cristãos assassinados pelo EI na Líbia
Bombardeamentos egípcios ao EI provocam fissura entre estados árabes
Forças do Estado Islâmico (EI) ocuparam ontem a universidade de Syrte e o megacentro de conferências onde Muammar Kadhafi realizava as extravagantes cimeiras africanas e árabes. Esta ação reforça a posição do EI na cidade natal de Kadhafi, que é agora mais um bastião do extremismo na Líbia.
A presença do EI em mais uma cidade líbia e em cooperação com grupos como o Ansar al-Sharia faz temer, por um lado, que os radicais tenham a porta aberta para mais avanços naquele país do norte de África e que, cruzando o Mediterrâneo, alcancem a Europa. Por outro lado, a presença dos extremisras na Líbia vai, decerto, aumentar o número de migrantes a tentar alcançar a Europa.
Ontem, a França queixou-se que os seus aliados europeus não estão a fazer o suficiente para ajudar na luta contra o terrorismo e a instabilidade em África, onde o EI está a cooperar com o Boko Haram, e pediu uma partilha justa do fardo. Nos últimos anos, a França realizou operações militares contra islamitas ligados à Al-Qaeda no Mali e para restaurar a ordem na República Centro Africana. Mas, segundo Paris, a ajuda dos outros estados membros tem sido relativa.
"Temos de atuar nos nossos territórios e em teatros de crise. Consequentemente ... o fardo da segurança europeia tem de ser partilhado de forma justa. Apelo à solidariedade", disse o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian.
Entretanto, a Comissão Europeia prolongou até ao fim do ano a sua missão de salvamento ao largo da Itália e deu a Roma mais fundos para lidar com o afluxo de imigrantes vindos de África e Médio Oriente. Só este ano já chegaram mais de cinco mil imigrantes a Itália que tiveram a Líbia como porta de saída.
dn