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Jornalista filipino assassinado em Manila

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]Um jornalista filipino foi morto a tiro num restaurante em Manila, revelou hoje a polícia, naquele que é o mais recente ataque a profissionais da comunicação social num país onde dezenas de crimes do género estão por resolver.
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José Bernardo, 44 anos, foi baleado repetidamente por um homem que estava numa mota, no exterior de um restaurante em Manila, no sábado à noite, tendo sido transportado para o hospital, onde morreu, indicou a polícia.







De acordo com as autoridades, o jornalista tinha dito à família que se ia encontrar com uma pessoa, cujo nome não é conhecido.
Não foram ainda detidos quaisquer suspeitos pelo ataque, em que também ficou ferido um trabalhador do restaurante.
As autoridades estão agora a averiguar se o crime está relacionado com o trabalho de José Bernardo.
"Denunciamos este assassinato independentemente do motivo. Mostra que há uma cultura de impunidade", disse à AFP o presidente do Clube Nacional de Imprensa das Filipinas, Joel Sy Egco.
Bernardo trabalhava para as rádios DWBL e DWIZ, ambas estações da capital, que não comentaram ainda o caso.
"É possível que o ataque estivesse relacionado com o trabalho ou devido a um conflito pessoal", disse à rádio DZMM o inspetor-chefe Rodelio Marcelo.
"Esperamos conseguir imagens de CCTV da área e que testemunhas se apresentem para testemunhar", afirmou.
As Filipinas estão entre os países mais perigosos para os jornalistas.
Quatro jornalistas foram assassinados no país entre agosto e setembro, de acordo com organizações de defesa dos direitos dos meios de comunicação social.
Desde 1992, 77 jornalistas e dois trabalhadores de apoio aos meios de comunicação social foram assassinados nas Filipinas devido ao seu trabalho, de acordo com a organização Committee to Protect Journalists, sediada em Nova Iorque.
Segundo a organização, outros 52 jornalistas foram mortos por motivos desconhecidos.
Em 2009, 58 pessoas morreram, incluindo 32 jornalistas, num ataque de um gangue que queria impedir a eleição do líder de um grupo rival.
Mais de 100 pessoas estão a ser julgadas pelo massacre, cujo veredito é esperado para o próximo ano.


nm

 
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