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Jornalista ucraniana morre em cativeiro russo
Victoria Roshchyna, que completaria 28 anos este mês, estava a fazer uma reportagem no leste da Ucrânia quando foi capturada.
Uma jornalista ucraniana morreu em cativeiro russo. A agência noticiosa russa Mediazona informou que a jornalista tinha morrido quando estava a ser transferida para Moscovo de uma prisão em Taganrog, perto da fronteira com a Ucrânia, em preparações para a sua libertação, indica a Radio Free Europe.
Victoria Roshchyna, que completaria 28 anos este mês, estava a fazer uma reportagem no leste da Ucrânia quando foi capturada, em agosto de 2023.
Roshchyna esteve desaparecida até abril de 2024, altura em que o seu pai recebeu uma carta do Ministério da Defesa de Moscovo informando que ela estava detida na Rússia, segundo o principal sindicato de jornalistas da Ucrânia.
As circunstâncias da sua detenção não foram tornadas públicas e não era claro onde estava detida na Rússia, indica o The Guardian.
"Infelizmente, a informação sobre a morte de Victoria foi confirmada", disse Petro Yatsenko, porta-voz da sede de coordenação dos prisioneiros de guerra da Ucrânia, esta quinta-feira, citado pelo The Guardian. "Ainda é muito cedo para falar sobre as circunstâncias da morte - estamos a trabalhar para as determinar", acrescentou.
Segundo a Radio Free Europe, Yatsenko revelou que, antes da morte de Roshchyna, estavam a ser provocados esforços para garantir a sua libertação do cativeiro russo, onde se encontrava detida juntamente com pelo menos 25 outros jornalistas ucranianos. Estes jornalistas estão detidos ou desaparecidos nas zonas controladas pela Rússia.
O grupo de defesa dos direitos da imprensa Repórteres Sem Fronteiras expressou o choque com a morte de Victoria e dirigiu condolências aos familiares.
Segundo grupos de defesa dos direitos humanos, milhares de ucranianos que se opõem ao domínio de Moscovo foram detidos nos territórios ocupados desde o início da invasão russa em 2022, muitos dos quais são torturados pelas forças de segurança, indica a mesma fonte.
Em maio, a Ucrânia afirmou que mais de duas dúzias de funcionários dos meios de comunicação ucranianos estavam detidos em cativeiro russo e que estavam em curso negociações para o seu regresso.
Victoria Roshchyna trabalhou como freelancer para vários meios de comunicação independentes, incluindo o Ukrainska Pravda, e colaborou com o serviço ucraniano da Radio Free Europe, um meio de comunicação financiado pelos EUA.
Em 2022, foi galardoada com o prémio Courage in Journalism pela International Women's Media Foundation pelas suas reportagens no leste da Ucrânia.
Correio da Manhã

Victoria Roshchyna, que completaria 28 anos este mês, estava a fazer uma reportagem no leste da Ucrânia quando foi capturada.
Uma jornalista ucraniana morreu em cativeiro russo. A agência noticiosa russa Mediazona informou que a jornalista tinha morrido quando estava a ser transferida para Moscovo de uma prisão em Taganrog, perto da fronteira com a Ucrânia, em preparações para a sua libertação, indica a Radio Free Europe.
Victoria Roshchyna, que completaria 28 anos este mês, estava a fazer uma reportagem no leste da Ucrânia quando foi capturada, em agosto de 2023.
Roshchyna esteve desaparecida até abril de 2024, altura em que o seu pai recebeu uma carta do Ministério da Defesa de Moscovo informando que ela estava detida na Rússia, segundo o principal sindicato de jornalistas da Ucrânia.
As circunstâncias da sua detenção não foram tornadas públicas e não era claro onde estava detida na Rússia, indica o The Guardian.
"Infelizmente, a informação sobre a morte de Victoria foi confirmada", disse Petro Yatsenko, porta-voz da sede de coordenação dos prisioneiros de guerra da Ucrânia, esta quinta-feira, citado pelo The Guardian. "Ainda é muito cedo para falar sobre as circunstâncias da morte - estamos a trabalhar para as determinar", acrescentou.
Segundo a Radio Free Europe, Yatsenko revelou que, antes da morte de Roshchyna, estavam a ser provocados esforços para garantir a sua libertação do cativeiro russo, onde se encontrava detida juntamente com pelo menos 25 outros jornalistas ucranianos. Estes jornalistas estão detidos ou desaparecidos nas zonas controladas pela Rússia.
O grupo de defesa dos direitos da imprensa Repórteres Sem Fronteiras expressou o choque com a morte de Victoria e dirigiu condolências aos familiares.
Segundo grupos de defesa dos direitos humanos, milhares de ucranianos que se opõem ao domínio de Moscovo foram detidos nos territórios ocupados desde o início da invasão russa em 2022, muitos dos quais são torturados pelas forças de segurança, indica a mesma fonte.
Em maio, a Ucrânia afirmou que mais de duas dúzias de funcionários dos meios de comunicação ucranianos estavam detidos em cativeiro russo e que estavam em curso negociações para o seu regresso.
Victoria Roshchyna trabalhou como freelancer para vários meios de comunicação independentes, incluindo o Ukrainska Pravda, e colaborou com o serviço ucraniano da Radio Free Europe, um meio de comunicação financiado pelos EUA.
Em 2022, foi galardoada com o prémio Courage in Journalism pela International Women's Media Foundation pelas suas reportagens no leste da Ucrânia.
Correio da Manhã