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Jornalistas criticados por darem notícias primeiro no Twitter

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A agência noticiosa Associated Press (AP) criticou alguns dos seus repórteres por terem dado notícias em primeira mão no Twitter em vez de utilizarem os meios tradicionais para o fazer
O caso ocorreu recentemente quando vários dos membros da agência noticiosa foram detidos durante as manifestações do movimento «Occupy Wall Street», em Manhattan, e resolveram utilizar as respectivas contas do Twitter para divulgar a informação.
O meio utilizado não caiu bem junto dos responsáveis da agência noticiosa, que enviaram um e-mail interno a criticar os jornalistas em causa, acusando-os de terem violado as políticas de utilização de ferramentas de social media da AP.
Segundo a BBC, a agência noticiosa defendeu que os seus repórteres deveriam ter primeiro dado a notícia através dos meios tradicionais, via take, e só depois recorrer a outros serviços, como o Twitter, pois considera que a sua obrigação é para a AP e não para a rede social de microblogues.
Depois dessa mensagem ter sido divulgada, a editora executiva da agência, Kathleen Carroll, emitiu um comunicado onde refere que as regras da empresa sobre este tipo de ferramentas existem «por boas razões».
As críticas acabaram por gerar uma nova discussão em torno do papel das novas tecnologias ao serviço do jornalismo e saltaram para fora da própria AP, com o editor de social media da Reuters, Anthony de Rosa, a publicar uma mensagem no Twitter a defender que «as agências noticiosas têm de evoluir ou enfrentar a extinção».
Mais tarde o editor da Reuters acabou por alargar a opinião no seu blogue oficial ao afirmar que «os takes continuam a ser uma parte essencial do nosso negócio e vão sempre ser. Contudo, agir de forma a evitar que façamos o melhor trabalho no site da Reuters ou nas redes sociais, que ajudam a aumentar o tráfego e a alargar a nossa marca, é escrever uma sentença de morte como empresa de Media».


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