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Jornalistas estrangeiros são alvo de agressões

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Grupos de partidários do presidente egípcio, Hosni Mubarak, cercaram hoje, quinta-feira, o hotel Ramsés Hilton, no centro do Cairo, à procura dos jornalistas estrangeiros que ali se encontram, indicaram testemunhas citadas pela agência EFE.

Dois jornalistas espanhóis que se encontram no hotel deram conta à agência EFE desta situação, enquanto a cadeia de televisão Al-Jazira anunciou que grupos de desordeiros entraram no edifício, o que não foi confirmado por responsáveis do hotel.

A correspondente da TVE no Egipto, Rosa María Molló, foi agredida quando tentava cobrir os confrontos que opõem manifestantes pró e contra Hosni Mubarak.

Molló relatou, em conversa telefónica com a TVE, que um grupo de civis mandou parar o táxi em que seguia. Foi-lhe pedido que saísse e depois de ser identificada como jornalista foi agredida.

A jornalista contou que se tratou de uma agressão sem gravidade, mas teve de pedir ajuda ao Exército e foi-lhe roubado material.

Dois jornalistas gregos ficaram feridos nos confrontos na quarta-feira e um deles chegou a receber tratamento no hospital.

A enviada da ABC Christiane Amanpour também indicou que, na quarta-feira, o carro em que seguia foi cercado por indivíduos que batiam nas janelas e foi lançada uma pedra que partiu o pára-brisas, mas sem ferir os ocupantes.

As organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) condenaram já as agressões a jornalistas registadas durante os protestos antigovernamentais no Egipto. A RSF indicou que foram atacados trabalhadores da BBC, da Al Jazeera, da CNN, da Al Arabiya e da ABC.

Jornal de Notícias
 
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