kokas
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A versão de Bárbara Silva, de 19 anos, não convenceu os juízes do Tribunal da Maia. Contou que, a 11 de novembro de 2011, matou Manuel Figueiredo, de 88 anos, porque aquele a tentou violar. O tribunal deu, no entanto, como provado que a arguida não foi forçada a qualquer ato e condenou ontem a jovem a 12 anos de cadeia. Terá ainda de pagar 55 mil euros à filha do idoso.
"A versão da arguida não convenceu. Ficou provado que matou o ofendido quando os dois estavam na cama. Bateu-lhe com um candeeiro e depois foi à cozinha buscar uma faca, com a qual desferiu seis golpes", disse o juiz-presidente na lei-tura do acórdão, ontem à tarde.
O tribunal salientou ainda o facto de a investigação da Polícia Judiciária do Porto contrariar totalmente os factos relatados por Bárbara. Não existiam sinais de luta na moradia, nem sangue no chão, o que descarta a possibilidade, alegada pela jovem, de que o idoso a seguiu já depois de ter levado uma pancada violenta na cabeça.
"A vítima era muito frágil fisicamente, pelo que nos pa-rece pouco provável que tivesse força para arrastar e agredir a arguida", lê-se no acórdão.
O coletivo de juízes salientou ainda o facto de Bárbara não ter "colaborado com a Justiça", uma vez que não confessou o que realmente aconteceu.
A jovem não reagiu ao ouvir a leitura do acórdão. Saiu acompanhada dos pais e de uma amiga. A arguida está em liberdade e a defesa já avançou que deverá recorrer para o Tribunal da Relação do Porto.
cm
"A versão da arguida não convenceu. Ficou provado que matou o ofendido quando os dois estavam na cama. Bateu-lhe com um candeeiro e depois foi à cozinha buscar uma faca, com a qual desferiu seis golpes", disse o juiz-presidente na lei-tura do acórdão, ontem à tarde.
O tribunal salientou ainda o facto de a investigação da Polícia Judiciária do Porto contrariar totalmente os factos relatados por Bárbara. Não existiam sinais de luta na moradia, nem sangue no chão, o que descarta a possibilidade, alegada pela jovem, de que o idoso a seguiu já depois de ter levado uma pancada violenta na cabeça.
"A vítima era muito frágil fisicamente, pelo que nos pa-rece pouco provável que tivesse força para arrastar e agredir a arguida", lê-se no acórdão.
O coletivo de juízes salientou ainda o facto de Bárbara não ter "colaborado com a Justiça", uma vez que não confessou o que realmente aconteceu.
A jovem não reagiu ao ouvir a leitura do acórdão. Saiu acompanhada dos pais e de uma amiga. A arguida está em liberdade e a defesa já avançou que deverá recorrer para o Tribunal da Relação do Porto.
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