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Jovens voluntários portugueses ajudam a capacitar professores guineenses

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Guinanos é uma organização sem fins lucrativos com a missão de revolucionar o sistema educativo na Guiné.

Rita Alverinho é uma voluntária portuguesa da associação Guinanos (manos da Guiné), que ajuda os professores de várias escolas guineenses a melhorem nos conteúdos como matemática, pedagogia e os verbos.

Na ilha guineense de Bolama, primeira capital da antiga Guiné Portuguesa, a Lusa encontrou Rita Alverinho e uma amiga numa ação de formação para cerca de 15 professores da língua portuguesa sobre a conjugação dos verbos.

"A língua portuguesa é muito difícil na parte dos verbos e aqui muitas das vezes, algumas vezes em Portugal também são mal conjugados, portanto, para nós termos uma conversa normal nas ruas é importante sabermos os verbos, não é só se formos professores da língua portuguesa", afirmou Alverinho.

A voluntária portuguesa da Guinanos, organização criada por jovens que gostam da Guiné-Bissau, observou que "toda a gente devia falar melhor" o português "que é a língua oficial da Guiné".

Na escola Ulysses Grant de Bolama, Rita Alverinho e a amiga, que também se chama Rita, trabalham com professoras do primeiro ao quarto nível, mas pela Guiné-Bissau já ministraram ações de capacitações a docentes do jardim ao do ensino secundário.

Durante um mês, seis membros da Guinanos trabalharam com um total de cerca de 100 professores entre Bolama, Bissau, Ondame e Quinhamel, no noroeste da Guiné-Bissau.

"Em Bolama, tal como no resto da Guiné-Bissau, o que nós fazemos é ajudar as escolas, institutos de educação, universidades como escolas de formação de professores, e para os ajudar nós damos formação para professores para quando nós formos embora eles estarem mais capacitados para educar os alunos locais", sublinhou Rita Alverinho.

Em Bissau, a Guinanos também trabalhou com mais de 50 professores de escolas de surdos na melhoria das disciplinas de matemática, língua portuguesa e pedagogia.

"Foi muito desafiante, mas foi muito interessante, inclusive agora sabemos falar um bocado de língua gestual dos surdos guineenses que aprendemos também", referiu Rita Alverinho que diz sentir-se "à vontade" na Guiné-Bissau.

Os voluntários da Guinanos operam na Guiné-Bissau em colaboração com a Fundação João XXIII, que atua essencialmente no domínio da educação dos guineenses.

Correio da Manhã
 
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