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JPP: De Santa Cruz para São Bento. Até onde pode chegar o império dos irmãos Sousa?

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Set 27, 2006
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Candidatos e apoiantes do JPP juntaram-se no sábado no Parque Eduardo VII para libertarem pombos, numa ação descrita por Nuno Moreira como “simbólica”. Com que objetivo? Fazer o paralelo com a difusão da mensagem do partido





A grande surpresa das últimas eleições regionais madeirenses, o Juntos Pelo Povo, concorre pela primeira vez numas legislativas. Tem a ambição de eleger "um ou dois deputados"





O relógio marcava poucos minutos para lá das 17.00 quando sete pessoas com T-shirts verdes - e um logótipo estranho à maior parte dos que por ali passavam - se reuniram junto à entrada da estação de metro da Pontinha, em Lisboa. Mas se a identificação não era suficiente, a música era esclarecedora: tratava-se de uma ação de campanha do Juntos pelo Povo (JPP), o fenómeno madeirense que já chegou ao continente.Criado, como movimento, há seis anos no município de Santa Cruz, pelas mãos dos irmãos Filipe e Élvio Sousa, o JPP só foi legalizado como partido em fevereiro. Disputa as suas primeiras legislativas, depois de ter conseguido eleger cinco deputados para a Assembleia Legislativa da Madeira. No sufrágio regional ganho pelo PSD de Miguel Albuquerque obteve 10,28% dos votos.É a contar, sobretudo, com a falange de apoio na região autónoma que o JPP ambiciona chegar à Assembleia da República, como explica Nuno Moreira, o cabeça de lista em Lisboa. O candidato nota ao DN a "expectativa de eleger um ou dois deputados pelo círculo da Madeira", confessando, porém, que na capital "não vai ser fácil". "O trabalho poderá dar os seus frutos", prossegue, enquanto distribui panfletos do partido, sustentando que o esforço se poderá traduzir na eleição de um elemento - ele próprio, neste caso - para São Bento.Entretanto, e com a curiosidade aguçada pela música e pelas indumentárias iguais, aproxima-se Baldé. Aos 50 anos, o guineense (também com nacionalidade portuguesa) lamenta a sua sorte junto de Nuno Moreira. Já não pode trabalhar naquele que foi o seu ramo durante muito tempo, a construção civil, devido a um acidente. E questiona o candidato sobre que medidas apresenta o partido para esbater as desigualdades sociais.Isto porque, devido aos acentuados problemas com que ficou nas costas, é agora fotógrafo, embora revele que aquilo que ganha essencialmente em casamentos e batizados não chega sequer para enviar para a família na Guiné. Nuno Moreira passa em revista o curto programa do JPP, dando especial atenção à Segurança Social. O candidato faz a apologia do plafonamento mínimo e máximo das pensões e destaca também a inscrição de um fundo de emergência social. "Para que haja justiça", salienta, sob olhar atento de Baldé, que mostra as mãos enquanto afirma que nunca teve medo do trabalho.



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