kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
O acesso de Sócrates ao processo volta a ser adiado. Além da decisão do juiz, ontem o Ministério
Público pediu nulidade do acórdão do Tribunal da Relação. Recurso pode ir ao Constitucional.
Público pediu nulidade do acórdão do Tribunal da Relação. Recurso pode ir ao Constitucional.
Depois de negado pelo Ministério Público, a defesa de José Sócrates tentou que o juiz Carlos Alexandre, tendo em conta o último acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que declarou extinto o segredo de justiça na "Operação Marquês", lhe desse acesso ao processo. Mas em vão. Na passada sexta-feira, o magistrado judicial respondeu a um requerimento dos advogados João Araújo e Pedro Delille, dizendo que ainda corre um prazo para o MP pedir aclaração do tal acórdão do TRL ou apresentar um recurso para o Tribunal Constitucional. Logo, a decisão ainda não transitou em julgado.Depois da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, declarando o fim do segredo de justiça interno no processo, a defesa do ex-primeiro ministro (suspeito de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais) fez um pedido de acesso ao conteúdo do processo. O que, numa primeira fase, lhe foi negado pelo procurador Rosário Teixeira. Na semana passada, os advogados recorreram ao juiz Carlos Alexandre para que este fizesse cumprir a decisão da Relação, argumentando que o MP estava a recusar o acesso aos autos "pura e simplesmente pelo facto de existir a possibilidade de pedir a aclaração do acórdão, sem sequer indicar qual a dúvida ou dúvidas que a decisão em causa lhe suscita e que pudessem ser aclaradas".Por isso, João Araújo e Pedro Delille pediram ao juiz que condenasse o Ministério Público como "litigante de má fé". Ou seja, os advogados consideraram que com ou sem prazo para um eventual pedido de aclaração, a decisão substantiva da Relação - fim do segredo de justiça interna - deveria ser cumprida.
dn
dn