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O julgamento do pai da juíza, da Mamarrosa, que matou a tiro o ex-genro enquanto segurava ao colo a neta, ficou marcado, esta quarta-feira de manhã, por um forte "puxão de orelhas" do juiz presidente à defesa. Tudo por causa de um advogado, arrolado como testemunha do arguido, que "está a dificultar o normal andamento do processo ao apresentar sucessivos impedimentos para ser ouvido em tribunal".
Celso Cruzeiro, advogado de António Ferreira da Silva, homicida confesso, desresponsabilizou-se pelo comportamento da testemunha, garantindo que nem sequer conhece o colega de profissão, mas o juiz, Jorge Bispo, sem esconder a sua indignação, deixou um aviso sério e determinado: "Para vir aqui assistir a sucessivas sessões deste julgamento, o advogado/testemunha teve disponibilidade, mas para vir depor já não tem. Se não vier a tribunal até sexta-feira, exigiremos justificações desses impedimentos que diz ter".
"Temos facilitado e sido compreensivos com as disponibilidades das testemunhas, mas achamos muito estranho que, durante uma semana inteira, um advogado tenha impedimentos todos os dias para vir depor e não atenda o telefone em dezenas de tentativas de chamadas feitas pelo funcionário judicial", afirmou o magistrado, em tom firme.
JN
Celso Cruzeiro, advogado de António Ferreira da Silva, homicida confesso, desresponsabilizou-se pelo comportamento da testemunha, garantindo que nem sequer conhece o colega de profissão, mas o juiz, Jorge Bispo, sem esconder a sua indignação, deixou um aviso sério e determinado: "Para vir aqui assistir a sucessivas sessões deste julgamento, o advogado/testemunha teve disponibilidade, mas para vir depor já não tem. Se não vier a tribunal até sexta-feira, exigiremos justificações desses impedimentos que diz ter".
"Temos facilitado e sido compreensivos com as disponibilidades das testemunhas, mas achamos muito estranho que, durante uma semana inteira, um advogado tenha impedimentos todos os dias para vir depor e não atenda o telefone em dezenas de tentativas de chamadas feitas pelo funcionário judicial", afirmou o magistrado, em tom firme.
JN