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Além daqueles dois arguidos, era arguido um outro recluso, tido como o mentor do esquema de tráfico, que morreu em agosto.
Aos dois arguidos em julgamento são imputados um crime em coautoria de tráfico de droga agravado.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o arguido falecido tinha um esquema para vender droga (heroína e haxixe) introduzida no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira durante os horários de visita e terá recorrido aos outros dois para que estes armazenassem o produto estupefaciente, assim como telemóveis usados na operação.
O MP defende que um dos arguidos guardou droga num buraco na sua cela, a que chamavam "o poço", em troca de produto para consumo, sendo que, para pagar pela droga que consumia, também realizava trabalhos de faxina na cela do arguido falecido.
No entanto, em 2014 aquele arguido terá sido castigado, levando a que o homem entretanto falecido se distanciasse dele, passando a utilizar um outro recluso no esquema.
Este outro recluso, que se encontrava a cumprir pena por homicídio, colaborava, acredita no MP, no esquema de tráfico ao armazenar a droga entre os seus pertences, também a troco de doses para consumo próprio e de produtos de higiene.
O MP defende que o esquema gerou perto de 14 mil euros de lucro ao arguido tido como mentor do esquema, dinheiro este que era depositado numa conta gerida pela sua namorada.
Na primeira sessão do julgamento, os dois arguidos ficaram em silêncio, passando-se, assim, à fase de produção de prova.
Os dois arguidos foram, entretanto, transferidos de prisão, estando agora um a cumprir pena no Estabelecimento Prisional de Braga e o outro no de Coimbra.
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