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Obrigações a dez anos de novo acima de 7,5 por cento
As taxas de juro da dívida pública portuguesa continuavam hoje a subir nos mercados secundários, com a taxa a cinco anos a superar um novo recorde, acima de sete por cento, e a taxa a dez anos a superar os 7,5 por cento.
Às 15h de Lisboa, a taxa implícita das obrigações a cinco anos era de 7,025 por cento, segundo os dados da Reuters, batendo o anterior recorde, de terça-feira, quando a taxa a cinco anos esteve também acima de sete por cento, tendo chegado ao fim do dia abaixo desta fasquia, para ontem fechar em 6,978 por cento.
A taxa a dez anos superou hoje várias vezes os 7,5 por cento a partir das 12h, também segundo a Reuters, depois de na terça-feira ter chegado ao fim da sessão em 7,466 por cento, um novo recorde desde que existe a moeda única europeia.
A subida de hoje de taxas prolonga um movimento quase ininterrupto que se iniciou no início do mês para os prazos mais longos, tendo as taxas a dez anos (a referência do mercado), onde a taxa a dez anos chegou a atingir 7,6 por cento, por momentos, na semana passada.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, considerou no Outono que juros da dívida nos sete por cento poderiam justificar recorrer a ajuda externa, estando implícito que se referia a taxas a dez anos, que constituem a referência nos mercados de dívida. As taxas para prazos mais curtos são por norma mais baixas que as de prazos mais longos.
Na terça-feira as taxas a um e dois anos tiveram subidas abruptas, mas entretanto desceram ligeiramente.
Público
As taxas de juro da dívida pública portuguesa continuavam hoje a subir nos mercados secundários, com a taxa a cinco anos a superar um novo recorde, acima de sete por cento, e a taxa a dez anos a superar os 7,5 por cento.
Às 15h de Lisboa, a taxa implícita das obrigações a cinco anos era de 7,025 por cento, segundo os dados da Reuters, batendo o anterior recorde, de terça-feira, quando a taxa a cinco anos esteve também acima de sete por cento, tendo chegado ao fim do dia abaixo desta fasquia, para ontem fechar em 6,978 por cento.
A taxa a dez anos superou hoje várias vezes os 7,5 por cento a partir das 12h, também segundo a Reuters, depois de na terça-feira ter chegado ao fim da sessão em 7,466 por cento, um novo recorde desde que existe a moeda única europeia.
A subida de hoje de taxas prolonga um movimento quase ininterrupto que se iniciou no início do mês para os prazos mais longos, tendo as taxas a dez anos (a referência do mercado), onde a taxa a dez anos chegou a atingir 7,6 por cento, por momentos, na semana passada.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, considerou no Outono que juros da dívida nos sete por cento poderiam justificar recorrer a ajuda externa, estando implícito que se referia a taxas a dez anos, que constituem a referência nos mercados de dívida. As taxas para prazos mais curtos são por norma mais baixas que as de prazos mais longos.
Na terça-feira as taxas a um e dois anos tiveram subidas abruptas, mas entretanto desceram ligeiramente.
Público