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Juros sobem em Portugal e batem máximos na Grécia e Espanha

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Juros sobem em Portugal e batem máximos na Grécia e Espanha

Os juros da dívida estão esta manhã a subir em Portugal, batendo máximos históricos a dois e cinco anos na Grécia e Espanha, depois do FMI ter aumentado mecanismos para empréstimos de emergência a países com a dívida pressionada.

O FMI anunciou na terça-feira a criação de uma nova linha de crédito destinada a fornecer liquidez a países da zona euro em dificuldades.

De acordo com a instituição liderada por Christine Lagarde, o novo mecanismo destina-se a ajudar grandes economias, servindo “como seguro contra choques futuros” e como uma “janela de liquidez a curto prazo” para quebrar cadeias de contágio de stress a nível global ou regional.

Pelas 09:20, em Portugal, os juros exigidos pelos investidores para comprar títulos soberanos a dois anos estavam nos 14,650 por cento (face aos 14,633 por cento de terça-feira), enquanto o 'spread' face à dívida alemã (referencial para a Europa) se situava nos 1.427 pontos base.

Já na maturidade dos cinco anos, a taxa de juro praticada no mercado secundário subia dos 13,454 por cento de terça-feira para os 13,473 por cento.

O 'spread' neste prazo fixava-se nos 1.249 pontos base.

Por sua vez, no prazo dos 10 anos, os juros seguiam nos 11,281 por cento (face aos 11,277 por cento de terça-feira) com o 'spread' nos 937.3 pontos base.

Na Grécia, a tendência era igualmente de subida, com os juros a atingirem máximos nos dois e cinco anos.

Na maturidade a dois anos, o ‘spread’ atingia os 11.347 pontos base, com os juros da dívida soberana pressionados nos 113,85 por cento (face aos 113,36 por cento de terça-feira).

A cinco anos, os juros subiam dos 45,091 por cento para os 45,835 por cento, com o ‘spread’ a fixar-se nos 4.485 pontos base.

Na maturidade a 10 anos, por sua vez, os juros da dívida helénica seguiam nos 28,861 por cento, face aos 28,860 por cento de terça-feira, com o ‘spread’ a chegar aos 2.694 pontos base.

Em Espanha, os juros no mercado secundário batiam máximos históricos a dois, cinco e 10 anos.

A dois anos, os juros da dívida espanhola subiam dos 5,756 para os 5,846 por cento (com o ‘spread’ nos 546 pontos base), enquanto nos cinco anos seguiam pressionados para os 45,851 por cento.

Na maturidade a 10 anos, os juros seguiam nos 6,659 por cento (subindo dos 6,659 por cento de terça-feira), com o ‘spread’ nos 474.5 pontos base.


Lusa/SOL
 
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