Rotertinho
GF Ouro
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Apagão: 14 721 registos de crimes com arma de fogo desapareceram
Justiça admite erro técnico
O ministro da Justiça, Alberto Martins, admitiu ontem que houve um "erro técnico" relativamente ao número de crimes com recurso a armas, entre 2005 e 2009, recusando a hipótese de "tentativa de manipulação" ou "apagão de dados", defendida pela Oposição, depois de terem desaparecido 14 721 registos de crimes com armas de fogo
Ouvido ontem na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Alberto Martins remeteu para a directora-geral da Política de Justiça, Rita Faden, mais explicações sobre o caso.
Consciente da gravidade da situação, Rita Faden explicou que o erro se deveu à instalação, em 2005, de um interface automático de recolha de dados que falhou no processo de filtragem da informação. A responsável adiantou que o erro foi corrigido de imediato pelos serviços de estatística. O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) não foi afectado e não foi tomada nenhuma "opção política e orçamental [baseada nestes dados]".
As justificações não convenceram os partidos da Oposição. O deputado do CDS Nuno Magalhães exige que o secretário-geral de Segurança Interna, Mário Mendes, esclareça se o RASI foi afectado pelo erro detectado nas estatísticas da Justiça.
PORMENORES
DERRAPAGEM
O ministro da Justiça recusou comentar a derrapagem de mais de 100% nos custos da construção do novo Estabelecimento Prisional de Lisboa e Vale do Tejo, que se irá localizar em Almeirim.
DISCUSSÃO
A Assembleia da República discute amanhã o Relatório Anual de Segurança Interna. O deputado centrista Nuno Magalhães admitiu que vai solicitar que o debate seja adiado até que o assunto seja esclarecido pelo secretário--geral de Segurança Interna.
Correio da Manha
Justiça admite erro técnico
O ministro da Justiça, Alberto Martins, admitiu ontem que houve um "erro técnico" relativamente ao número de crimes com recurso a armas, entre 2005 e 2009, recusando a hipótese de "tentativa de manipulação" ou "apagão de dados", defendida pela Oposição, depois de terem desaparecido 14 721 registos de crimes com armas de fogo
Ouvido ontem na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Alberto Martins remeteu para a directora-geral da Política de Justiça, Rita Faden, mais explicações sobre o caso.
Consciente da gravidade da situação, Rita Faden explicou que o erro se deveu à instalação, em 2005, de um interface automático de recolha de dados que falhou no processo de filtragem da informação. A responsável adiantou que o erro foi corrigido de imediato pelos serviços de estatística. O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) não foi afectado e não foi tomada nenhuma "opção política e orçamental [baseada nestes dados]".
As justificações não convenceram os partidos da Oposição. O deputado do CDS Nuno Magalhães exige que o secretário-geral de Segurança Interna, Mário Mendes, esclareça se o RASI foi afectado pelo erro detectado nas estatísticas da Justiça.
PORMENORES
DERRAPAGEM
O ministro da Justiça recusou comentar a derrapagem de mais de 100% nos custos da construção do novo Estabelecimento Prisional de Lisboa e Vale do Tejo, que se irá localizar em Almeirim.
DISCUSSÃO
A Assembleia da República discute amanhã o Relatório Anual de Segurança Interna. O deputado centrista Nuno Magalhães admitiu que vai solicitar que o debate seja adiado até que o assunto seja esclarecido pelo secretário--geral de Segurança Interna.
Correio da Manha