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GF Ouro
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O juiz instrutor do "caso Urdangarin" está a investigar a suposta venda, por parte da filha mais nova do rei de Espanha, de 13 propriedades entre os anos 2005 e 2006, por um valor de 1,4 milhões de euros.
A averiguação decorre de um relatório enviado ao magistrado pelo departamento de Finanças espanhol, que indica que a infanta teria vendido terrenos e apartamentos nas províncias de Alicante, Barcelona e Ciudad Real, pouco tempo depois de adquirir o palacete de Pedralbes, onde reside, por 5,8 milhões de euros.
A esposa de Iñaki Urdangarin desmentiu, no entanto, ter efetuado as operações em causa. Em comunicado divulgado pela Casa Real, a infanta nega que a informação veiculada pelas Finanças ao juiz José Castro seja verdadeira, afirmando que se trata de um erro de registo. Também alguns dos supostos compradores das propriedades desmentiram entretanto ter realizado negócios com a filha do rei Juan Carlos.
Por este motivo, o juiz de Palma de Maiorca decidiu ontem proceder à verificação das possíveis vendas junto dos registos de propriedade.
Quanto ao ministro das Finanças espanhol, Cristóbal Montoro, preferiu afastar-se da polémica, afirmando desconhecer o conteúdo do relatório enviado ao juiz, sublinhando que "a Agencia Tributaria dará as explicações necessárias no caso de existir algum erro".
jn