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Karimov recebeu Putin em dezembro
No poder desde 1989, o presidente do Usbequistão lidera um dos regimes mais criticados pelas associações de direitos humanos. Mas posição geoestratégica granjeia-lhe o apoio das nações ocidentais.
O presidente do Usbequistão renovou por mais cinco anos a liderança nesta antiga república soviética da Ásia Central ao vencer por 90,39% as eleições que se realizaram no final de março. Os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) criticaram o escrutínio por falta de uma verdadeira oposição, pois não são permitidos candidatos independentes. Já Vladimir Putin e Barack Obama felicitaram Islam Karimov, que vai para o quarto mandato consecutivo, apesar de a Constituição só permitir dois.
Com 77 anos, Karimov está à frente dos destinos do maior país da Ásia Central (com cerca de 30 milhões de habitantes) desde 1989 - primeiro como secretário-geral do Partido Comunista do Usbequistão, ainda na era soviética, e a partir de 1991 como presidente eleito. Não tolera opositores e as associações de direitos humanos colocam-no entre os líderes mais repressivos do mundo. Segundo a Human Rights Watch, existem entre 10 e 12 mil prisioneiros políticos e religiosos no país, de maioria muçulmana. Karimov justifica os seus métodos dizendo querer evitar o aparecimento do islamismo radical no Usbequistão.
dn