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Num discurso feito na televisão estatal líbia esta madrugada, Saif al-Islam Kadhafi, o filho de Muammar Kadhafi, prometeu que o regime levaria a cabo um conjunto de reformas, mas também ameaçou os revoltosos com uma guerra civil.
Segundo relata a Al-Jazeera, Saif Kadhafi prometeu para daqui a dois dias uma reunião sobre reformas constitucionais, acrescentando que os líbios deviam «esquecer o petróleo e a gasolina» e preparar-se para serem ocupados «pelo Ocidente» se não se chegar a um entendimento.
«Vocês podem pedir democracia e direitos, nós podemos falar sobre isso e devíamos ter falado sobre esse assunto há mais tempo» disse Saif, «mas ou é desta forma ou é a guerra, e em vez de chorarmos 200 mortes, iremos chorar centenas de milhares de baixas».
O filho de Kadhafi assegurou ainda que o seu pai continua apoiado pelo exército - apesar de relatos de que em algumas cidades do país houve militares não se opuseram e alguns até alinharam com os protestos. «Lutaremos até ao último minuto, até à última bala», ameaçou.
Numa intervenção feita depois de a revolta ter chegado à capital, Tripoli, Saif Kadhafi culpou bandidos, estrangeiros e islamistas pela situação que o país vive.
E considerou que a situação na Líbia não é a mesma da do Egipto e da Tunísia: «A Líbia é diferente, se houver perturbação divide-se em vários estados» disse.
SOL
Segundo relata a Al-Jazeera, Saif Kadhafi prometeu para daqui a dois dias uma reunião sobre reformas constitucionais, acrescentando que os líbios deviam «esquecer o petróleo e a gasolina» e preparar-se para serem ocupados «pelo Ocidente» se não se chegar a um entendimento.
«Vocês podem pedir democracia e direitos, nós podemos falar sobre isso e devíamos ter falado sobre esse assunto há mais tempo» disse Saif, «mas ou é desta forma ou é a guerra, e em vez de chorarmos 200 mortes, iremos chorar centenas de milhares de baixas».
O filho de Kadhafi assegurou ainda que o seu pai continua apoiado pelo exército - apesar de relatos de que em algumas cidades do país houve militares não se opuseram e alguns até alinharam com os protestos. «Lutaremos até ao último minuto, até à última bala», ameaçou.
Numa intervenção feita depois de a revolta ter chegado à capital, Tripoli, Saif Kadhafi culpou bandidos, estrangeiros e islamistas pela situação que o país vive.
E considerou que a situação na Líbia não é a mesma da do Egipto e da Tunísia: «A Líbia é diferente, se houver perturbação divide-se em vários estados» disse.
SOL