kokas
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Oposição acusa Pierre Nkurunziza de violar a Constituição. Teme-se novo surto de violência entre hutus e tutsis neste país e suas repercussões no vizinho Ruanda.
Tiros e explosões ouviam-se ontem em Bujumbura, capital do Burundi, a anteceder a aberturas das assembleias de votos para umas eleições presidenciais contestadas pela oposição e marcadas pela determinação de Pierre Nkurunziza em se apresentar a um terceiro mandato.
Logo pela madrugada viam-se pessoas pelas ruas a caminhar para os locais da votação, onde se registava uma afluência regular e sem grandes concentrações. Muitas pessoas, citadas pelas agências noticiosas, tornavam claro não quererem ser fotografadas enquanto se encontravam nas assembleias. E a seguir à votação procuravam apagar a marca de tinta indelével nos dedos para, como confessaram, evitarem represálias dos adeptos da oposição.
As únicas concentrações de eleitores verificavam-se em áreas rurais, na região onde nasceu Nkurunziza e bairros de Bujumbura que são seus bastiões.
Estavam inscritos 3,8 burundeses que terão votado principalmente ao longo da manhã e a Comissão Eleitoral Nacional Independente garantiu que nos boletins de voto estavam inscritos os candidatos da oposição, apesar deste ter anunciado há bastante tempo o boicote.
dn
