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La Féria estreia mega-produção «Um Violino no Telhado»

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Rivoli: La Féria estreia mega-produção «Um Violino no Telhado»

O encenador e empresário Filipe La Féria afirmou hoje que a sua versão de «Um Violino no Telhado», que estreia sexta-feira no Rivoli, no Porto, será a sua «maior produção de sempre», com 104 pessoas envolvidas, das quais 60 em palco.

O encenador considera que «Um Violino no Telhado», de Jerry Bock e Sheldon Harnick, é «o musical mais ambicioso de sempre e o maior êxito, até hoje, do teatro musical, tanto em Nova Iorque como em Londres».

«Trata-se de um texto muito profundo que é também uma grande lição de humanidade», afirmou La Féria.

O actor José Raposo vai protagonizar o musical com Rita Ribeiro a assumir o principal papel feminino.

Considerado como um dos melhores actores da sua geração, é um artista multifacetado, com uma carreira sólida em que experimentou, com êxito, vários géneros, do mais literário até ao teatro de revista, sendo um profissional completo que canta, dança e representa.

O popular actor interpretará o papel de Tevye, o pobre leiteiro que fala com Deus enquanto Rita Ribeiro será Golde.

Tipicamente enraizado nas tradições do teatro musical americano, «Um Violino no Telhado» narra a história de um pobre leiteiro judeu e da sua família na Rússia czarista, atormentado pelas incertezas de uma iminente revolução, que é forçado a emigrar para outra terra.

Baseado num conto de Sholom Aleichem, um Cervantes judaico, «Um Violino no Telhado» é, pela sua estrutural universalidade, «uma apologia à duradoura força do espírito humano e a habilidade do homem crescer, mudar e ultrapassar a adversidade».

José Raposo contracenará com Rita Ribeiro à frente de um elenco de 60 actores, cantores, bailarinos, num espectáculo que combina todas as disciplinas do teatro musical, a música, a dança e a comédia.

Joel Branco, Helena Rocha, Alexandre Falcão, José Pinto e Hugo Rendas desempenham os principais papéis num elenco muito numeroso que conta com muitos actores jovens e mesmo infantis, além de nove bailarinos, cinco deles vindos expressamente da Ucrânia para esta produção, e uma orquestra com nove músicos.

Filipe La Féria sublinhou que o elenco conta apenas com quatro elementos deslocados de Lisboa (além dos cinco bailarinos ucranianos), sendo todos os outros oriundos do Grande Porto.

O encenador fez um balanço positivo da sua estadia no Rivoli, que se iniciou há 13 meses, com a estreia de «Jesus Cristo Superstar», afirmando que entre esta produção e «O Principezinho», que esteve no Pequeno Auditório, «passaram pelo Rivoli cerca de um milhão e meio de pessoas».

Quanto ao aspecto financeiro, La Féria disse que estes treze meses «correram bem, dentro das expectativas».

«Todo o dinheiro que ganhámos está agora enterrado em »Um Violino no Telhado«. A nossa vida é assim, ninguém fica rico em Portugal no teatro», sustentou.


Diário Digital / Lusa
 

Satpa

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Actualização

Novo musical de La Féria

Rivoli recebe "Um violino no telhado", a quarta produção que o encenador apresenta no Porto

A festa começa na Praça D. João I, ao fim da tarde desta sexta-feira. Motivo: a estreia de mais um musical de Filipe La Féria no Porto. O teatro Rivoli acolhe "Um violino no telhado", a quarta produção que o encenador leva à cidade.

As palavras são dele. Para erguer uma produção como esta, "só com uma grande dose de irresponsabilidade e loucura". Então porquê? "É uma das grandes apostas da minha vida", diz o encenador a propósito de "Um violino no telhado", musical de Jerry Bock e Sheldon Harnick que hoje estreia no Rivoli. Pelas 20 horas, os convidados de La Féria juntam-se na Praça D. João I para a festa que antecede a apresentação. A partir de amanhã, o espectáculo pode ser visto pelo público em geral.

A estreia de hoje acontece cerca de um ano depois de La Féria ter chegado ao Rivoli com "Jesus Cristo Superstar". Volvido este tempo e com outras duas produções entretanto levadas à mesma sala, o balanço ascende a um milhão e meio de espectadores, considerando também o público infantil. Contas de La Féria para um período que, financeiramente, "correspondeu às expectativas". "Mas todo o dinheiro que ganhámos está enterrado nesta nova produção", admite.

"Um violino no telhado" é um projecto que considera muito exigente a nível artístico (incluindo a componente coreográfica) e técnico. Chega a ser mais ambicioso do que os anteriores. "Além da parte lúdica, tem uma mensagem fortíssima. É um musical com um texto muito sério, que exige actores e não apenas cantores", explica o produtor. A nível de artistas, são 60 as pessoas envolvidas. Entre eles estão quatro bailarinos ucranianos e uma pequena orquestra.

A acção centra-se numa pequena localidade da Rússia pré-revolucionária. Ali vivem o leiteiro Tevye, a mulher e cinco filhas, membros de uma comunidade judaica perseguida pelas autoridades czaristas. La Féria vê neste musical "uma grande lição de humanidade", uma história que aborda os conflitos de gerações, a relação do homem com Deus e as mudanças motivadas pelas revoluções. "O público português vai sentir na pele e no sangue este tema", acredita.

Os papéis principais são assegurados por José Raposo e Rita Ribeiro, actriz que regressa às produções de La Féria depois de uma pausa de dez anos. A escolha de Raposo para assumir a personagem de Tevye é assim explicada: "Porque é um papel dificílimo e ele é um actor de grandes recursos. É considerado dos melhores actores da sua geração".

Em Setembro, estreia no Rivoli "Alice no país das maravilhas", espectáculo infanto-juvenil na linha de "O Principezinho". Lá para Março, La Féria conta apresentar um novo trabalho, desta feita uma encenação com Marília Pêra.


isabel peixoto
JN
 

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Até quando este teatro vai estar no Rivoli, no Porto?? e o preço dos bilhetes'???
 
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