T
TIN
Visitante
Chuva vinda de uma fonte verde,
Corre intensamente num rio,
Desce até à nascente
E cai no esquecimento frio
Chuva que me dissolve por dentro,
Que me purifica a alma,
Torna-se rio em menos de um nada
E dissolve qualquer tentação falhada
A chuva da minha fonte verde,
Nunca traz tempestade,
Cai silenciosamente no travesseiro
Desce a face,
Refrescando o coração
Abrindo a alma
Fugindo à emoção
Cai na superfície seca
De outrem que me aconchega
Com seu olhar profundo
e seu coração de oiro
Bátegas que escorrem do meu verde
Que me dissolvem os sentimentos
Em curtos espaços de lucidez
Que desaparecem com o tempo
Sem a chuva,
Molhada e fria,
Calcando o meu rosto na escuridão
A pele seca na solidão
Dos lábios selados com lacre…
Corre intensamente num rio,
Desce até à nascente
E cai no esquecimento frio
Chuva que me dissolve por dentro,
Que me purifica a alma,
Torna-se rio em menos de um nada
E dissolve qualquer tentação falhada
A chuva da minha fonte verde,
Nunca traz tempestade,
Cai silenciosamente no travesseiro
Desce a face,
Refrescando o coração
Abrindo a alma
Fugindo à emoção
Cai na superfície seca
De outrem que me aconchega
Com seu olhar profundo
e seu coração de oiro
Bátegas que escorrem do meu verde
Que me dissolvem os sentimentos
Em curtos espaços de lucidez
Que desaparecem com o tempo
Sem a chuva,
Molhada e fria,
Calcando o meu rosto na escuridão
A pele seca na solidão
Dos lábios selados com lacre…