B@eta
GForum VIP
- Entrou
- Dez 30, 2006
- Mensagens
- 1,878
- Gostos Recebidos
- 29
Diz a lenda, que em Messejana, dois namorados casaram e foram viver para um monte chamado Horta do Cabo.
Durante muito tempo foram felizes. Mas uma manhã quando a Rosa estava a lavar a roupa no tanque da quinta, alguém chamou pelo o seu nome, gritando:
- Rosa!...
Ela olhou e viu numa árvore uma esbelta rapariga que da cintura para baixo não tinha forma humana, mas sim o aspecto de uma grande serpente enrolada na árvore. A uma pergunta da Rosa, a rapariga disse que era filha do senhor de todas as terras e do Alcaide do velho Castelo, que lá no alto fora dos Mouros e por castigo do destino, ela se encontrava « encantada numa serpente e o pai num touro». Agora só poderia voltar à forma humana uma vez por ano, mas só da cintura para cima.
Por tal pedia à Rosa que a desencantasse, a ela e ao pai e que para isso bastaria que quando o pai se aproximasse dela transformado em toiro, a Rosa com o lenço, lhe limpasse a baba.
Mas o desencantamento falharia se a Rosa na altura tivesse medo.
Contou Rosa, tudo ao marido! Este sem se opôr a que a mulher esperasse o encontro, ficou bastante triste.
Num local indicado, à meia-noite surgiu «um toiro negro numa corrida brutal, parecendo deitar chispas de fogo pelos olhos».
Vendo-o assim, correndo para ela, Rosa teve medo, gritou pelo marido e caiu desmaiada no chão. O marido socorreu-a, mas ela ficou para sempre alucinada e repetindo a frase:« desgraçaste-nos»...
A Rosa tinha enlouquecido. A tristeza caía sobre aquele jovem casal que nunca mais foi feliz e os mouros ficaram encantados e todos torturados pelo destino feroz.
Ainda hoje em dia há relatos de que à meia-noite de lua cheia, houve-se os gritos "desgraçaste-nos"
Fonte: Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas)
Durante muito tempo foram felizes. Mas uma manhã quando a Rosa estava a lavar a roupa no tanque da quinta, alguém chamou pelo o seu nome, gritando:
- Rosa!...
Ela olhou e viu numa árvore uma esbelta rapariga que da cintura para baixo não tinha forma humana, mas sim o aspecto de uma grande serpente enrolada na árvore. A uma pergunta da Rosa, a rapariga disse que era filha do senhor de todas as terras e do Alcaide do velho Castelo, que lá no alto fora dos Mouros e por castigo do destino, ela se encontrava « encantada numa serpente e o pai num touro». Agora só poderia voltar à forma humana uma vez por ano, mas só da cintura para cima.
Por tal pedia à Rosa que a desencantasse, a ela e ao pai e que para isso bastaria que quando o pai se aproximasse dela transformado em toiro, a Rosa com o lenço, lhe limpasse a baba.
Mas o desencantamento falharia se a Rosa na altura tivesse medo.
Contou Rosa, tudo ao marido! Este sem se opôr a que a mulher esperasse o encontro, ficou bastante triste.
Num local indicado, à meia-noite surgiu «um toiro negro numa corrida brutal, parecendo deitar chispas de fogo pelos olhos».
Vendo-o assim, correndo para ela, Rosa teve medo, gritou pelo marido e caiu desmaiada no chão. O marido socorreu-a, mas ela ficou para sempre alucinada e repetindo a frase:« desgraçaste-nos»...
A Rosa tinha enlouquecido. A tristeza caía sobre aquele jovem casal que nunca mais foi feliz e os mouros ficaram encantados e todos torturados pelo destino feroz.
Ainda hoje em dia há relatos de que à meia-noite de lua cheia, houve-se os gritos "desgraçaste-nos"
Fonte: Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas)
Última edição: