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Leonid Kulik - Imagens de Tunguska
Quem olha actualmente para a planície de Tunguska, na Rússia, está longe de imaginar o que ali se passou há quase cem anos.
No dia 30 de Junho de 1908 uma explosão de uma intensidade tremenda abalou a terra.
Na época o fenómeno passou quase despercebido internacionalmente, talvez devido ao isolamento da região, situada em pleno coração da Sibéria.
É provável que tenham sido feitas explorações no local mas a turbulência dos anos que se seguíram (a 1ª Guerra Mundial e a Revolução Russa, seguida de uma guerra civil) deve ter apagado todo e qualquer registo do acontecimento.
Foi preciso esperar por 1920 para que uma expedição científica consistente fosse enviada a Tunguska, liderada pelo mineralogista russo Leonid Kulik.
É a ele que devemos grande parte do conhecimento acerca deste fenómeno, ainda que nebuloso, de que dispomos actualmente.
A primeira expedição teve início em 1921 e, durante mais de uma década, outras se lhe seguiram. Kulik ouviu e registou os relatos dos habitantes da região.
Referiam ter observado um rasto luminoso azul a cruzar o céu, um flash muito brilhante, um ruído de trovão e ondas de choque que abalaram a terra e partiram vidros.
Durante as várias noites que se seguíram o céu brilhou e cintilou.
Os testemunhos não coincidiam nem na sequência nem na duração dos acontecimentos.
Kulik tentou também delimitar toda a zona onde ocorreu o fenómeno, denunciada pela destruição de cerca de 80 milhões de árvores num raio de 50 Km tombadas radialmente a partir de um ponto central, de onde parecia provir a força que as deitou abaixo.
Uma observação aérea revelou que possuía a forma de uma borboleta e que correspondia a uma área de 215 000 hectares literalmente arrasada. No entanto, não foi encontrado um único vestígio de uma cratera.
As observações feitas levaram Kulik a propor a teoria que permanece, ainda hoje, a mais consistente, pese embora as inúmeras especulações que têm surgido: a explosão de um meteorito ou de um asteróide a poucos quilómetros do solo.
Imagens captadas recentemente dão conta de uma região que ainda não recuperou o seu aspecto normal mas as fotografias feitas pelas expedições de Kulik foram o único testemunho de um ambiente devastado e insólito como nunca até então se tinha visto no planeta.
Retirado: obvious
Quem olha actualmente para a planície de Tunguska, na Rússia, está longe de imaginar o que ali se passou há quase cem anos.
No dia 30 de Junho de 1908 uma explosão de uma intensidade tremenda abalou a terra.
Na época o fenómeno passou quase despercebido internacionalmente, talvez devido ao isolamento da região, situada em pleno coração da Sibéria.
É provável que tenham sido feitas explorações no local mas a turbulência dos anos que se seguíram (a 1ª Guerra Mundial e a Revolução Russa, seguida de uma guerra civil) deve ter apagado todo e qualquer registo do acontecimento.
Foi preciso esperar por 1920 para que uma expedição científica consistente fosse enviada a Tunguska, liderada pelo mineralogista russo Leonid Kulik.
É a ele que devemos grande parte do conhecimento acerca deste fenómeno, ainda que nebuloso, de que dispomos actualmente.


A primeira expedição teve início em 1921 e, durante mais de uma década, outras se lhe seguiram. Kulik ouviu e registou os relatos dos habitantes da região.
Referiam ter observado um rasto luminoso azul a cruzar o céu, um flash muito brilhante, um ruído de trovão e ondas de choque que abalaram a terra e partiram vidros.
Durante as várias noites que se seguíram o céu brilhou e cintilou.
Os testemunhos não coincidiam nem na sequência nem na duração dos acontecimentos.
Kulik tentou também delimitar toda a zona onde ocorreu o fenómeno, denunciada pela destruição de cerca de 80 milhões de árvores num raio de 50 Km tombadas radialmente a partir de um ponto central, de onde parecia provir a força que as deitou abaixo.
Uma observação aérea revelou que possuía a forma de uma borboleta e que correspondia a uma área de 215 000 hectares literalmente arrasada. No entanto, não foi encontrado um único vestígio de uma cratera.
As observações feitas levaram Kulik a propor a teoria que permanece, ainda hoje, a mais consistente, pese embora as inúmeras especulações que têm surgido: a explosão de um meteorito ou de um asteróide a poucos quilómetros do solo.
Imagens captadas recentemente dão conta de uma região que ainda não recuperou o seu aspecto normal mas as fotografias feitas pelas expedições de Kulik foram o único testemunho de um ambiente devastado e insólito como nunca até então se tinha visto no planeta.



Retirado: obvious