kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Um tribunal norte-americano abandonou a acusação de homicídio contra uma mulher alemã que passou 23 anos no corredor da morte, acusada de orquestrar a morte do filho para receber o seguro.
De acordo com a imprensa local, citada pela AFP, a cidadã nascida na Alemanha Debra Milke, agora com 49 anos, foi inicialmente acusada e condenada por ter orquestrado a morte do seu filho Christopher, com quatro anos, em 1989, para receber o dinheiro do seguro.
A sua condenação à morte no Arizona foi rejeitada no ano passado por um tribunal de recurso norte-americano.
Os magistrados e a polícia acreditavam que, em dezembro de 1989, Milke terá recrutado o seu companheiro de quarto para matar o filho de quatro anos e depois receber o dinheiro do seguro, mas o tribunal de recurso considerou que não ficou provada a alegada confissão obtida pelo polícia, que aliás tinha sobre si acusações de má conduta noutros casos.
O tribunal considerou então que ela tinha de ser libertada ou novamente julgada, tendo o procurador encarregado do caso optado pela segunda hipótese, o que levou os advogados de Debra Milke a dizerem que o caso devia ser pura e simplesmente abandonado porque configurava um caso de 'double jeopardy', ou seja, a impossibilidade de julgar uma pessoa pelo mesmo crime duas vezes.
O Tribunal de Recurso do Arizona concordou com este argumento, e na quinta-feira emitiu uma nota na qual abandona o caso, mas não proclama a inocência da mulher.
"A nossa análise é baseada inteiramente no facto de o 'double jeopardy' se aplicar a este caso, ou não, e não expressamos qualquer opinião relativamente à sua culpa ou inocência", escreveram os juízes.
jn
De acordo com a imprensa local, citada pela AFP, a cidadã nascida na Alemanha Debra Milke, agora com 49 anos, foi inicialmente acusada e condenada por ter orquestrado a morte do seu filho Christopher, com quatro anos, em 1989, para receber o dinheiro do seguro.
A sua condenação à morte no Arizona foi rejeitada no ano passado por um tribunal de recurso norte-americano.
Os magistrados e a polícia acreditavam que, em dezembro de 1989, Milke terá recrutado o seu companheiro de quarto para matar o filho de quatro anos e depois receber o dinheiro do seguro, mas o tribunal de recurso considerou que não ficou provada a alegada confissão obtida pelo polícia, que aliás tinha sobre si acusações de má conduta noutros casos.
O tribunal considerou então que ela tinha de ser libertada ou novamente julgada, tendo o procurador encarregado do caso optado pela segunda hipótese, o que levou os advogados de Debra Milke a dizerem que o caso devia ser pura e simplesmente abandonado porque configurava um caso de 'double jeopardy', ou seja, a impossibilidade de julgar uma pessoa pelo mesmo crime duas vezes.
O Tribunal de Recurso do Arizona concordou com este argumento, e na quinta-feira emitiu uma nota na qual abandona o caso, mas não proclama a inocência da mulher.
"A nossa análise é baseada inteiramente no facto de o 'double jeopardy' se aplicar a este caso, ou não, e não expressamos qualquer opinião relativamente à sua culpa ou inocência", escreveram os juízes.
jn