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Liga Europa: Prontos para a história

florindo

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Pode nevar, mas dragões estão preparados para enfrentar sintético e mau tempo. Varela apontado ao onze, mas Rodriguez ainda sonha com o jogo 100. É a única equipa só com vitórias fora (6).

Cautela é a palavra em jeito de mensagem enviada para o grupo de 19 jogadores que André Villas Boas trouxe a Moscovo, onde hoje, no Estádio Luzhniki, pelas 21 horas locais (18 horas em Portugal, com transmissão na Sport TV1), o FC Porto joga a passagem às meias-finais da Liga Europa. Todos recusam que os 5-1 no Dragão resolveram este diálogo futebolístico com o Spartak. A ideia é entrar em campo com a obrigação de vencer. Será mais fácil, assim, revelar a verdadeira competência deste dragão campeão.

Na mente dos russos, este jogo pode servir para elevar o moral que anda, na verdade, mais fundo que as históricas galerias do Metro de Moscovo, onde diariamente viajam apenas nove milhões de pessoas. O Spartak, auto-proclamado clube do povo para irritação dos mais diversos clubes da cidade, e particularmente do anterior adversário dos portistas, o CSKA, que se acha no mesmo direito, está mal e já muito se fala, como ainda ontem escrevemos, na saída de Karpin, técnico que não hesitou em criticar os jogadores, sem receios do que deles pudesse vir em contrário. É a picá-los que o treinador russo quer tentar um volte-face no resultado. Muito complicado, principalmente porque teria de marcar quatro golos e não sofrer nenhum.

É aqui que entra a tal cautela: um FC Porto prevenido, sem tentações de relaxe, será suficiente para conseguir aqui em Moscovo não só a passagem às meias-finais, como mais um bom resultado, pois é a única equipa da Europa só com vitórias fora (seis!). O grupo está moralizado e preparado para as contrariedades de um sintético. Villas Boas não fez nenhum treino de adaptação em Portugal, embora haja um sintético bem perto do Dragão, o do Boavista, mas as relações dos dois clubes não estão famosas. Villas Boas sabe que o jogo do FC Porto não será tão corridinho, mas acredita que a experiência com o CSKA já ajuda muito. Os futebolistas sabem que vão encontrar um terreno que não é tão agradável aos músculos, como disso foi prova o desabafo de Hulk, há poucos dias, queixando-se que saiu do Luzhniki com terríveis dores musculares.

Ambiente saudável

É fácil perceber que Villas Boas não deixará de ser fiel ao estilo de jogo e onze mais utilizado. Há a baixa de Belluschi, mas se o argentino estivesse nas melhores condições poderia nem ser titular. Guarín tem-se dado bem nos últimos tempos e até já foi muito feliz em Moscovo: foi ele quem marcou no encontro com o CSKA e não foi inocente a sua ida ontem à conferência de Imprensa.

A Bola
 
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