billshcot
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Os dois assaltantes que se lançaram numa vaga de roubos com sequestro das vítimas durante mês e meio, entre novembro e dezembro de 2011, na Grande Lisboa, foram ontem condenados a 13 e 14 anos de cadeia. Entre as vítimas, estiveram Norberto Rosa, então vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, e Fernando Alexandre, ex- membro da direção de Programas da RTP. Dos oito crimes de que estavam acusados, foram absolvidos de três.
A juíza Clarisse Gonçalves, da 2ª Vara Criminal do Campus de Justiça, em Lisboa, salientou o tempo que as vítimas foram mantidas sob sequestro. "A verdade é que os arguidos Filipe Frestas e Nuno Barros andaram tempo demais com as pessoas dentro do carro, muito para além do tempo necessário para as roubar", disse. Por exemplo, Norberto Rosa esteve sequestrado durante uma hora, aterrorizado dentro do seu Mercedes S320.
Depois de ser obrigado a fazer dois levantamentos bancários, com a arma encostada à cabeça, Norberto Rosa foi abandonado numa rotunda em Santo António dos Cavaleiros, em Loures.
"Os cinco casos de roubo qualificado e sequestro de que estão acusados foram completamente provados. Durante as buscas domiciliárias, e mesmo quando foram apanhados pela PSP, vocês traziam os objetos das vossas vítimas", finalizou a juíza. Vários familiares dos arguidos estiveram ontem presentes na sentença, inconformados com as penas que consideraram "pesadas".
Recorde-se que os dois homens foram capturados a 20 de dezembro de 2011, numa operação da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, sob a coordenação da Unidade Especial do DIAP. Durante o julgamento, todas as vítimas salientaram a violência usada. Fernando Alexandre chegou até a declarar que temeu pela vida. "Pensei que me iam dar um tiro no peito", disse em tribunal. Os arguidos já estavam em prisão preventiva.
cm
A juíza Clarisse Gonçalves, da 2ª Vara Criminal do Campus de Justiça, em Lisboa, salientou o tempo que as vítimas foram mantidas sob sequestro. "A verdade é que os arguidos Filipe Frestas e Nuno Barros andaram tempo demais com as pessoas dentro do carro, muito para além do tempo necessário para as roubar", disse. Por exemplo, Norberto Rosa esteve sequestrado durante uma hora, aterrorizado dentro do seu Mercedes S320.
Depois de ser obrigado a fazer dois levantamentos bancários, com a arma encostada à cabeça, Norberto Rosa foi abandonado numa rotunda em Santo António dos Cavaleiros, em Loures.
"Os cinco casos de roubo qualificado e sequestro de que estão acusados foram completamente provados. Durante as buscas domiciliárias, e mesmo quando foram apanhados pela PSP, vocês traziam os objetos das vossas vítimas", finalizou a juíza. Vários familiares dos arguidos estiveram ontem presentes na sentença, inconformados com as penas que consideraram "pesadas".
Recorde-se que os dois homens foram capturados a 20 de dezembro de 2011, numa operação da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, sob a coordenação da Unidade Especial do DIAP. Durante o julgamento, todas as vítimas salientaram a violência usada. Fernando Alexandre chegou até a declarar que temeu pela vida. "Pensei que me iam dar um tiro no peito", disse em tribunal. Os arguidos já estavam em prisão preventiva.
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