billshcot
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Quando António José Silva, 57 anos, convidou os alunos do colégio Casa Pia para uma festa no ateliê onde trabalhava – casa-museu Lagoa Henriques –, em Belém, Lisboa, já tinha o plano traçado. Decorriam os Santos Populares, em junho de 2007, e há já alguns dias que andava a assediar ‘João’, então com 13 anos. Nessa noite, este foi sedado e violado.
Ontem, teve início o julgamento, no Campus de Justiça. António Silva, em liberdade depois de se ter esgotado o prazo de prisão preventiva, começou a responder por violação agravada, por dois crimes de coação sexual e três de coação, mas negou todos os crimes, até ouvir a vítima – que prestou declarações para memória futura.
O jovem recordou a noite em que foi atacado. Adormeceu no sofá do ateliê depois de lhe ser dado um comprimido que lhe provocou sonolência.
Como refere a acusação, "quando o jovem já estava a dormitar, o arguido despiu as calças e as cuecas, baixando também as calças e cuecas do menor."
‘João’ ofereceu resistência e foi então que o arguido lhe entortou o braço, violou-o até começar a chorar e disse: "Se contares a alguém vais desta para melhor". O julgamento prossegue no dia 27 de Fevereiro.
ALUNO LEVADO POR EDUCADOR
A possível conivência de um educador da Casa Pia foi ainda investigada pelo facto de ter sido este a levar o menor até ao ateliê do agressor. E foi este educador que deu o comprimido que provocou sonolência ao jovem. Mas, segundo a acusação, "das testemunhas inquiridas e da prova produzida, não resultou qualquer elemento factual que permitisse ilidir intervenção intencional daquele educador". No dia em que ocorreram os factos vários jovens foram ao ateliê – todos eles estão notificados para testemunharem em tribunal na próxima sessão, no dia 27 deste mês. A vítima nunca contou aos amigos a violação "por vergonha" e com medo das "ameaças".
cm
Ontem, teve início o julgamento, no Campus de Justiça. António Silva, em liberdade depois de se ter esgotado o prazo de prisão preventiva, começou a responder por violação agravada, por dois crimes de coação sexual e três de coação, mas negou todos os crimes, até ouvir a vítima – que prestou declarações para memória futura.
O jovem recordou a noite em que foi atacado. Adormeceu no sofá do ateliê depois de lhe ser dado um comprimido que lhe provocou sonolência.
Como refere a acusação, "quando o jovem já estava a dormitar, o arguido despiu as calças e as cuecas, baixando também as calças e cuecas do menor."
‘João’ ofereceu resistência e foi então que o arguido lhe entortou o braço, violou-o até começar a chorar e disse: "Se contares a alguém vais desta para melhor". O julgamento prossegue no dia 27 de Fevereiro.
ALUNO LEVADO POR EDUCADOR
A possível conivência de um educador da Casa Pia foi ainda investigada pelo facto de ter sido este a levar o menor até ao ateliê do agressor. E foi este educador que deu o comprimido que provocou sonolência ao jovem. Mas, segundo a acusação, "das testemunhas inquiridas e da prova produzida, não resultou qualquer elemento factual que permitisse ilidir intervenção intencional daquele educador". No dia em que ocorreram os factos vários jovens foram ao ateliê – todos eles estão notificados para testemunharem em tribunal na próxima sessão, no dia 27 deste mês. A vítima nunca contou aos amigos a violação "por vergonha" e com medo das "ameaças".
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