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Lisbon MBA entra na lista dos 15 melhores da Europa

billshcot

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Nov 10, 2010
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‘Ranking do ‘Financial Times’, que será publicado hoje, coloca o Lisbon MBA, como um dos mais rentáveis em termos de investimento.

É um dos critérios mais importantes a ter em conta na escolha do MBA a frequentar: a posição que consegue na lista dos ranking do "Financial Times". Portugal marca pontos neste campeonato e acaba de conseguir um troféu que o pode ajudar na captação de alunos estrangeiros. O The Lisbon MBA atingiu o principal objectivo para que foi criado há cinco anos: entrar na lista dos cem melhores do mundo. No ranking do "Financial Times", que é publicado hoje, entra na 15ª posição no top Europa e no 61º lugar dos melhores do mundo. Uma entrada em grande, já que este é o primeiro ano em que pode ser elegível.

É na classificação na categoria do "value for money", um dos mais valorizados pelos potenciais alunos, que atinge a classificação mais surpreendente. Consegue a 6ª posição à frente de escolas como Harvard, Stanford, London Business School e INSEAD. "É um facto extraordinário que no primeiro ano que é elegível no ranking o The Lisbon MBA consiga esta boa classificação nomeadamente no "value for money" que calcula o retorno do investimento, o que os alunos ganham com o programa tendo em conta o investimento", afirma Ferreira Machado, director da Nova SBE.

Também na lista dos que conseguem maior compensação salarial após o programa, está em 7º lugar a nível europeu. Os últimos indicadores revelam que, em 2012, 73% dos alunos do The Lisbon MBA que se graduaram estavam empregados ao fim de seis meses após a conclusão do programa. O ordenado base pós-MBA foi, em média, de 62.200 euros para estes graduados.

Mas é na categoria de experiência internacional que o MBA consegue a melhor classificação, atingindo o 3º lugar, o que é explicado pelas semanas passadas fora, proporcionadas aos alunos, como o período de estadia no MIT, em Boston.
João Ramos, que terminou o MBA em Dezembro, é um exemplo disso mesmo. Passou duas semanas na China a desenvolver um projecto em parceria com a PT e com a Huawei e um mês no MIT em Boston. Estas foram as experiências internacionais de deste jovem de 28 anos. "Há casos de colegas que estagiaram em empresas no Brasil e nos EUA", sublinha.

O The Lisbon MBA foi criado há cinco anos numa parceria inédita entre a Nova-SBE e a Católica-Lisbon, em colaboração com o MIT Sloan School of Management.
Entre as apostas de futuro, Nuno Coceiro, director do programa, destaca o objectivo de captar alunos de mercados estratégicos como o Canadá, os Estados Unidos, o México, a Colômbia, o Perú, o Brasil, a Índia e a Espanha". Afirmar a marca Lisboa como local de formação de executivos a escolher é outro dos objectivos. Até porque já "estamos no mapa mundo do talento mundial e estamos a conseguir atrair talento para Portugal", sublinha Francisco Veloso, director do Católica-Lisbon SBE.

Harvard lidera lista

A Harvard Business School consegue a primeira posição no ‘ranking' mundial, seguida de duas outras escolas norte-americanas, Stanford e Wharton.
Já a London Business School é a melhor classificada entre as escolas europeias. A espanhola IESE, que em Portugal tem uma parceria com a AESE-Escola de Direcção e Negócios, ocupa o 3º lugar na lista europeia. Na lista das dez melhores, o Reino Unido coloca quatro escolas e França e Espanha apenas duas.

3 perguntas...

1 - Que importância para Portugal tem a entrada do The Lisbon MBA"neste ranking do "Financial Times"?

2 - Como se explica o facto de termos uma boa formação de executivos e actual crise económica?

3 - Quais são os objectivos do The Lisbon MBA para os próximos anos?

Nuno Couceiro - Director do "The Lisbon MBA"

1 - Este resultado deve-se à equipa do The Lisbon MBA, porque é a primeira vez que um programa português atinge esta distinção de figurar neste ranking. É uma conquista extraordinária da actual e anterior equipa executiva, liderada por Belén Vicente. É o premiar do trabalho e da estratégia nacional e internacional. Agora queremos alargar horizontes a outros países.

2 - A equipa do The Lisbon MBA está a tentar captar talento e vamos fazer iniciativas nacionais e internacionais que estão presentes noutros mercados. A nossa estratégia para o próximo ano é reforçar o networking de talento e do tecido empresarial . A nossa estratégia passa porque um número de talentos das nossas escolar seja integrado na massa empresarial que existe e que cresçam em conjunto com empresas multinacionais e globais. Portugal, Lisboa é uma cidade fantástica que tem potencial para estar ao nível das melhores escolhas para a formação.

3 - O nosso próximo objectivo é ganhar escala. A nossa visão global é levar a opção por Lisboa aos cinco continentes, nomeadamente Estados Unidos, América Latina, países asiáticos e PALOP'S. Este é o nosso principal objectivo para 2013 que é reforçar a presença em todos os mercados de uma forma estruturada e reforçando as exigências para admitir alunos e talento. Para que os alunos do ‘full time' e ‘part time' estejam preparados para assumir funções de primeira linha nas multinacionais e acompanhar o crescimento de Portugal no mundo e reforçar a marca Lisboa , que é uma palavra que está na moda. Queremos fazer parte deste crescimento afirmando Portugal nos mercados globais.

Ferreira Machado - Director da NOVA SBE

1 - Este é o ranking mais difícil de todos, porque tem um nível de competitividade maior. É um facto extraordinário que, no primeiro ano que é elegível, o The Lisbon MBA consiga esta boa classificação, nomeadamente, no "value for money" que calcula o retorno do investimento, o que os alunos ganham com o programa tendo em conta o investimento. É também o atingir do objectivo do Governo de então que, há cinco anos ao apoiar este programa, traçou objectivo de colocar um MBA nos cem melhores do mundo, que agora é atingido. Destaco o empenho de Manuel Heitor que era o secretário de Estado do Ensino Superior então e as empresas que apoiaram este MBA global que colocou Portugal no centro do mundo.

2 - Para essa questão há duas respostas. Ainda não saíram as gerações mais novas que estamos a formar e que são muito melhores a todos os níveis. O segundo aspecto muito importante é que os resultados se devem certamente à qualidade das pessoas mas dependem também do quadro institucional e do contexto em que elas se movem.

3 - A principal vantagem destes ‘ranking' é tornar mais fácil a estratégia de vender o programa internacional. Se formos ao Chile, por exemplo, que não conhece o nosso programa, dizer que estamos no ranking é determinante para atrair alunos. No caso do ‘value for money' a nossa presença não é modesta, estamos acima de Harvard. O que significa que podemos dizer aos candidatos que não pagam muito, mas que o nosso programa lhes pode interessar no reconhecimento futuro e esse é um grande instrumento de venda para atrair mais estrangeiros.



Francisco Veloso - Director da Católica Lisbon SBE

1 - É muito significativo pelo destaque tem e é uma grande satisfação que reflecte o nosso trabalho. A entrada neste ranking requer vários anos e requisitos o que significa que este é o resultado de um trabalho de persistência e consistência. O que gostaria de destacar é a consistência do investimento que cada escola tem feito na excelência e depois, em conjunto, no contexto do The Lisbon MBA. Estar no 61º lugar no mundo e no 15º na Europa é passar a fazer parte do mapa mundo dos talentos. O que este ‘ranking' representa para empregadores, alunos e governos, é colocar Portugal no mapa da rede de talentos. Esta é a forma mais credível de apresentar Lisboa como localização que está inserida nesta rede de talentos, com pessoas que chegam vêm e partem e mantêm a sua ligação a Lisboa e Portugal

2 - Não há ligação directa porque estamos a formar pessoas mais jovens, o que terá impacto a médio e longo prazo. Temos perfeita noção que quem sai das nossas escolas sai muito bem preparado e com formação reconhecida a nível internacional. Mas a maior parte ainda não são os dirigentes das nossas empresas. São quadros intermédios que irão progredir e terão um impacto daqui a dez anos. Não é um impacto imediato.

3 - Pretendemos aumentar a internacionalização a nível da excelência, garantindo essa mobilidade a mais alunos e aumentando a qualidade dos candidatos que se interessam pelo programa, o que esperamos venha a ter um efeito positivo, a médio prazo tornando o país mais competitivo.

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