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Márcia inicia digressão em Lisboa com concerto gratuito

florindo

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Lançou o álbum Dá no final do ano passado e, no primeiro longa duração, mostrou os seus dotes como cantora, compositora e letrista. Hoje inicia uma digressão pelo país, onde vai actuar, entre outros locais, em Lisboa, Berlengas, Coimbra, Leiria e Torres Vedras

Márcia Santos tem um mundo cheio de palavras dentro dela. A constatação é imediata quando lemos as letras do seu álbum Dá, lançado no final de Outubro. Mas é ao vivo que os jogos de palavras e a facilidade em frasear o português ganham real sentido. Márcia fala de forma tão fluida e desembaraçada, tal como canta e escreve canções.

Esta segurança na apresentação cara a cara encolhe-se, no entanto, quando toca ao vivo. Ou nos «momentos que antecedem cada concerto», corrige. «Não tenho medo do palco, fico é com uma certa ansiedade e excitação antes de actuar», revela a cantora e compositora, que não considera esta uma sensação má. «Enquanto a música for importante para mim, nunca vou perder isto», acrescenta.

Com uma série de concertos pela frente, Márcia inicia hoje, no BES Arte e Finança, em Lisboa, uma digressão pelo país que se estende até Agosto. O espectáculo está agendado para as 21H30 e é de entrada gratuita. Depois, toca, entre outros, nas Berlengas, já este sábado, dia 9, em Leiria, Aveiro, Torres Novas, Coimbra, Torres Vedras e Serpa.

Andar em digressão e tocar ao vivo é o momento alto da carreira de um músico, considera Márcia. «Os outros são mais entediantes», diz. «O palco é o momento grande, da partilha por excelência», reforça. Por levar sempre consigo «grandes doses de honestidade» ao vivo, Márcia sente-se exausta depois de cada actuação. Mas, tal como o nervosismo que bate antes de cada espectáculo, este cansaço também não pode mudar.

Márcia começou a cantar e tocar guitarra com 13 anos e a composição veio depois, de forma natural, salienta. «Escrever é uma forma de comunicar essencial para mim. É um desabafo, uma espécie de catarse que tem de ser feita», menciona. Mas no acto de compor, música e palavras surgem «sempre em simultâneo».

Além do projecto a solo, Márcia também faz parte do Real Combo Lisbonense, uma «complementação» para a cantora. «Com os Real Combo estou a interpretar e divirto-me imenso. É uma festa», caracteriza. Mas é com Dá que a entrega é total. Principalmente quando a plateia ajuda. «Já tive concertos mágicos, mas depende sempre muito do público. Quando se recebe imenso do público o concerto flui e é aí que se percebe o poder que a música tem», diz.

SOL
 
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