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Roter.Teufel

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Mãe e filha ameaçadas pelos vizinhos vivem em casa sem água

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Mãe e filha temem pela vida. Senhorio confirma ocupação ilegal do rés do chão.

Andreia Pereira mora com a filha, Lais, de 13 anos, num primeiro andar alugado em Ermesinde (Valongo). Confessa que vivem em pânico face às ameaças dos vizinhos do rés do chão. “Da última vez que liguei para a polícia mandaram-me ir dormir e tomar um Xanax. Ripostei: ‘Se eu fosse à esquadra ameaçar os seus filhos, o senhor agente ia conseguir dormir?’”, conta, indignada, à jornalista Ana Leal, da revista ‘Sábado’.

“Tenho a minha filha petrificada, acabou de me dizer: ‘mamãe temos que sair daqui hoje.’ Sinto que estou a falhar como mãe.” A situação já dura há mais de sete meses, mas tem vindo a piorar. Começou com o furto de água e uma dívida de milhares de euros. “Já perdi o fio à meada, não sei sequer em quanto vai a dívida. Em setembro recebi, de uma só vez, três cartas das águas de Valongo com 3 mil, 4 mil e 5 mil euros para pagar. Entrei em pânico e dirigi-me à junta de freguesia. As minhas faturas sempre rondaram os 22 euros. Na junta explicaram-me que os 1100 metros cúbicos registados no contador correspondiam a uma piscina cheia de água.”

As cartas anteriores tinham sido desviadas pelos novos vizinhos e, nessa altura, Andreia já não tinha acesso ao contador da água, instalado na zona agora ocupada pelos invasores. O relatório da Be Water, a empresa que representa a Águas de Valongo, confirmava as piores suspeitas: através do contador da água tinham sido feitos três desvios ilegais, competindo ao proprietário do imóvel realizar uma obra que repusesse a legalidade.

“Não digo que não vou lá, agora, não vou fazer peito a ninguém, que aqui não há heróis!”, disse o proprietário da casa, confirmando a ocupação ilegal.

A obra nunca foi feita e, em novembro, a Águas de Valongo cortou a água. Sem água potável em casa, a vida desta família tornou-se um pesadelo. Há garrafões com água espalhados por todas as divisões da casa.

Facada

Andreia Pereira diz que os vizinhos são violentos: “Há duas semanas vi um dos homens que vivem aqui a esfaquear uma mulher na rua.”

Subsídios

José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Valongo, confirmou que estas famílias beneficiam de Rendimento Social de Inserção e de apoios.

Casa sem vaga

Andreia e Lais serão realojadas logo que haja disponível uma casa, referiu a autarquia, acrescentando que o mesmo se passa com os vizinhos.

Correio da Manhã
 
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