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Desde criança que Connie desejava conhecer a mãe biológica. Esta semana, 69 anos depois, finalmente isso foi possível graças a um kit de ADN que ajuda a encontrar parentes genéticos.
Genevieve Purinton, de 88 anos, deu à luz num hospital no Indiana, nos Estados Unidos e quando perguntou à equipa médica se podia ver o bebé foi informada de que a criança não tinha sobrevivido.
"Como era uma mãe solteira, foi-lhe dito que a criança tinha morrido. Continuou o resto da vida sem saber que afinal [a filha] estava viva", explicou Connie à CNN. Na altura, era uma prática comum.
A criança foi levada para um orfanato e adotada por um casal da California, mas os pais adotivos morreram poucos anos depois, quando tinha apenas cinco anos. "A mãe adotiva morreu de cancro e pouco depois o pai foi diagnosticado com uma doença cardíaca", revelou Bonnie, a filha de Connie.
O pai adotivo voltou a casar, mas a mulher tornou-se abusiva. "Por isso, ela só queria encontrar a mãe verdadeira para a salvar daquela situação horrível", acrescentou.
Depois de anos de pesquisa, Bonnie resolveu oferecer à mãe um kit de ADN pelo Natal e isso acabou por mudar a sua vida. "Levei algum tempo a usá-lo, mas quando finalmente recebi os resultados passei de ter apenas três parentes conhecidos (a filha e os dois netos) para 1.600 familiares. Nem queria acreditar", revelou Connie.
Os resultados levaram-na a uma prima distante que lhe conseguiu dar dados sobre a mãe e onde a conseguiria encontrar. Connie enviou um cartão com contactos à mãe e a 8 de setembro esta ligou-lhe e combinaram encontraram-se.
"Conheci a minha mãe e a minha prima em pessoa e chorámos. Foi um 'festival' de choro", assumiu. "Nem toda a gente tem este tipo de desfecho quando procura os pais, mas recomendo que tentem, não se sabe o que pode acontecer".
A história não termina por aqui. Em janeiro do próximo ano, Connie pretende conhecer as meias-irmãs do lado do pai.
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