kokas
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Especialista recorreu da decisão judicial, mas o Tribunal da Relação de Évora confirmou o que foi decidido em primeira instância.
É alemão e trabalha no Algarve onde tem uma clínica privada, mas o seu estado de saúde mental levou o tribunal a decretar o seu internamento compulsivo, conta o jornal Público.
De acordo com o acórdão do Tribunal da Relação de Évora, a que a publicação teve acesso, os vários relatórios médicos defendem que o homem natural da Alemanha apresenta uma “sintomatologia de estado psicótico, fragilmente compensado” e “sofre de perturbação paranoide de personalidade, com ideias delirantes (…) não tendo a mínima consciência da sua doença”.O homem foi avaliado por psiquiatras que acreditam que a sua condição coloca em causa a saúde dos pacientes, pois o médico acredita que é capaz de curar o cancro e a diabetes. Este último caso é o mais preocupante, uma vez que o homem tem tratado os seus pacientes com “doses maciças de insulina” por acreditar ser capaz de curar a doença em “dez dias”.Os psiquiatras acreditam ainda que o médico representa um perigo, não só para os pacientes, mas também para si mesmo, pois “está convencido de que nada padece”.“Deixá-lo assim, sendo ele médico que ainda exerce a medicina, constitui desde logo um risco inaceitável para os pacientes que o consultem…designadamente os diabéticos… ou os cancerosos que andaram enganados pelo exercício dos seus poderes místicos”, lê-se no acórdão citado pelo Público.O médico recorreu da decisão da primeira instância porque garante não terem sido ouvidas quatro das suas seis testemunhas. E mais. O especialista garante ainda que os juízes ignoraram um relatório do Hospital de Psiquiatria, Psicoterapia e Psicossomática da Alemanha que indica que sofre apenas de uma “síndrome de ansiedade e tensão” e de “alta reação aguda ao stress”.O homem, que durante uma perícia afirmou acreditar que irá receber um prémio Nobel pelos “trabalhos junto dos seus pacientes (cura do cancro e diabetes)”.
nm
É alemão e trabalha no Algarve onde tem uma clínica privada, mas o seu estado de saúde mental levou o tribunal a decretar o seu internamento compulsivo, conta o jornal Público.
De acordo com o acórdão do Tribunal da Relação de Évora, a que a publicação teve acesso, os vários relatórios médicos defendem que o homem natural da Alemanha apresenta uma “sintomatologia de estado psicótico, fragilmente compensado” e “sofre de perturbação paranoide de personalidade, com ideias delirantes (…) não tendo a mínima consciência da sua doença”.O homem foi avaliado por psiquiatras que acreditam que a sua condição coloca em causa a saúde dos pacientes, pois o médico acredita que é capaz de curar o cancro e a diabetes. Este último caso é o mais preocupante, uma vez que o homem tem tratado os seus pacientes com “doses maciças de insulina” por acreditar ser capaz de curar a doença em “dez dias”.Os psiquiatras acreditam ainda que o médico representa um perigo, não só para os pacientes, mas também para si mesmo, pois “está convencido de que nada padece”.“Deixá-lo assim, sendo ele médico que ainda exerce a medicina, constitui desde logo um risco inaceitável para os pacientes que o consultem…designadamente os diabéticos… ou os cancerosos que andaram enganados pelo exercício dos seus poderes místicos”, lê-se no acórdão citado pelo Público.O médico recorreu da decisão da primeira instância porque garante não terem sido ouvidas quatro das suas seis testemunhas. E mais. O especialista garante ainda que os juízes ignoraram um relatório do Hospital de Psiquiatria, Psicoterapia e Psicossomática da Alemanha que indica que sofre apenas de uma “síndrome de ansiedade e tensão” e de “alta reação aguda ao stress”.O homem, que durante uma perícia afirmou acreditar que irá receber um prémio Nobel pelos “trabalhos junto dos seus pacientes (cura do cancro e diabetes)”.
nm