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Médico impedido de exercer apanhado a fazer circuncisões ilegais a crianças no Reino Unido
Mohammed Siddiqui foi detido após realizar operações ilegais e com material enferrujado.
Mohammed Siddiqui, um médico que foi impedido de exercer há dez anos, foi apanhado a fazer circuncisões com equipamento sem condições e de forma ilegal, no Reino Unido. O médico chegou mesmo a fazer com que o pénis de uma criança desenvolvesse um coágulo que rebentou.
Segundo o The Mirror, Siddiqui terá "causado dor, sofrimento, crueldade e risco desnecessários para maximizar os lucros" nas operações, que custavam 300 libras (cerca de 355 euros) - todas elas realizadas na casa dos pacientes.
Durante as operações, onde era utilizado material médico enferrujado, os pacientes gritavam de "agonia" por não receberem anestesia suficiente. Depois de uma intervenção médica, o pénis de um jovem de 15 anos "explodiu em sangue" devido a um coágulo sanguíneo que se desenvolveu pouco depois da cirurgia.
Uma outra criança quase morreu depois de ter uma reação grave à Bupivacaína - uma anestesia local.
O homem de 58 anos foi detido depois de a polícia descobrir que, ao longo de cinco anos, o antigo pediatra geriu um serviço móvel de circuncisão infantil, tendo realizado mais de 1500 procedimentos mal feitos em todo o Reino Unido, avança o The Mirror.
Durante buscas ao carro de Mohammed, as autoridades encontraram um gancho enferrujado com uma roda com serrilha e uma tesoura ensanguentada, que as perícias realizadas revelaram ter vestígios de pele humana.
Os agentes encontraram ainda um imobilizador de circuncisão, um dispositivo para imobilizar as crianças durante as operações, e outros instrumentos que não tinham sido devidamente esterilizados.
Em tribunal, o homem disse que as alegações contra ele eram mentira.
"A tesoura e a pele foram todas plantadas pela polícia", alegou Mohammed Siddiqui.
De acordo com o The Mirror, Mohammed foi excluído da Ordem dos Médicos em 2015 e considerado um risco para os pacientes depois de realizar várias circuncisões mal feitas entre junho de 2012 e novembro de 2013, altura em que trabalhava num hospital em Southampton, no Reino Unido.
Agora, Mohammed Siddiqui foi condenado a 67 meses de prisão.
Correio da Manhã

Mohammed Siddiqui foi detido após realizar operações ilegais e com material enferrujado.
Mohammed Siddiqui, um médico que foi impedido de exercer há dez anos, foi apanhado a fazer circuncisões com equipamento sem condições e de forma ilegal, no Reino Unido. O médico chegou mesmo a fazer com que o pénis de uma criança desenvolvesse um coágulo que rebentou.
Segundo o The Mirror, Siddiqui terá "causado dor, sofrimento, crueldade e risco desnecessários para maximizar os lucros" nas operações, que custavam 300 libras (cerca de 355 euros) - todas elas realizadas na casa dos pacientes.
Durante as operações, onde era utilizado material médico enferrujado, os pacientes gritavam de "agonia" por não receberem anestesia suficiente. Depois de uma intervenção médica, o pénis de um jovem de 15 anos "explodiu em sangue" devido a um coágulo sanguíneo que se desenvolveu pouco depois da cirurgia.
Uma outra criança quase morreu depois de ter uma reação grave à Bupivacaína - uma anestesia local.
O homem de 58 anos foi detido depois de a polícia descobrir que, ao longo de cinco anos, o antigo pediatra geriu um serviço móvel de circuncisão infantil, tendo realizado mais de 1500 procedimentos mal feitos em todo o Reino Unido, avança o The Mirror.
Durante buscas ao carro de Mohammed, as autoridades encontraram um gancho enferrujado com uma roda com serrilha e uma tesoura ensanguentada, que as perícias realizadas revelaram ter vestígios de pele humana.
Os agentes encontraram ainda um imobilizador de circuncisão, um dispositivo para imobilizar as crianças durante as operações, e outros instrumentos que não tinham sido devidamente esterilizados.
Em tribunal, o homem disse que as alegações contra ele eram mentira.
"A tesoura e a pele foram todas plantadas pela polícia", alegou Mohammed Siddiqui.
De acordo com o The Mirror, Mohammed foi excluído da Ordem dos Médicos em 2015 e considerado um risco para os pacientes depois de realizar várias circuncisões mal feitas entre junho de 2012 e novembro de 2013, altura em que trabalhava num hospital em Southampton, no Reino Unido.
Agora, Mohammed Siddiqui foi condenado a 67 meses de prisão.
Correio da Manhã